Recuperando obras de arte

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Sabe aquele vaso em porcelana, herança de família, que caiu e está quebrado, ou aquela pintura que sofreu danos e está um pouco desbotada? Sim, estes objetos podem ser recuperados. Seja por valor sentimental ou monetário, as obras de arte restauradas na Capo D’Arte apresentam resultados compensadores.
Há 20 anos no mercado, a Capo D’Arte, hoje, é dirigida por Manuela Vidigal. Além do restauro e recuperação de peças de arte em cerâmica, porcelana, mármore, marfim, alabastro, faiança e gesso, ela também trabalha com objetos em madeira e maquetes, pinturas, peças de arte em madeira danificadas por insetos como cupim, broca, etc., pinturas em porcelana, pátina, decupagem, mármore, pedra, ferro fundido, ferro azinabrado e outros estilos em materiais. Segundo Manuela, qualquer peça, em qualquer estado, pode ser restaurada. “Não importa se está faltando pedaço, pois refazemos. É indiferente se for uma coluna, por exemplo, e está quebrada em 50 pedaços, em dois ou se está só trincada. Já reconstruímos dedos de estatuetas, que são partes que quebram muito facilmente, assim como alça de xícaras, bico de bule…”.
Manuela diz que as obras mais difíceis de serem trabalhadas são as em alabastros (Rocha pouco dura e muito branca, translúcida, finamente granulada, constituída de gipsita, segundo o Dicionário Aurélio). “Por ser transparente, se a restauração não for perfeita aparece com a incidência de luz”. Ela destaca duas peças que chamaram a atenção quando chegaram à Capo D’Arte: uma delas foi uma jarra de porcelana. “Estava totalmente acabada e o proprietário tinha um carinho muito especial porque foi a última peças que a mãe dele havia pintado”. Outra, foi a escultura em madeira de um Garuda, semi-deus tailandês. Manuela conta que estavam faltando muitas partes que precisaram ser reconstruídas. “A pessoa que o comprou ficou encantada ao ver a peça e trouxe para restaurar”.
A Capo D’Arte também oferece cursos na área de restauração de objetos, pintura, lustração em madeira e pinturas especiais em madeira. “O aluno vai aprender desde a colagem à colocação de pinos, até mesmo a fazer um pedaço que esteja faltando, até o acabamento, à pintura e os detalhes”, diz Manuela. O curso dura, em média, seis meses e é em grupo. “Não precisa ter habilidade, mas sim querer aprender, gostar e se interessar”.
Aproveite para descobrir a arte de restaurar peças e obras de arte. Quem sabe você não descobre uma nova profissão?

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