Penna — Qual é a real?

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GVM edição 298

De vez em quando alguém insinua erroneamente que tenho vantagem financeira com o Guia da Vila. Não tenho. Tenho é muito agradecimento pela possibilidade que essa revista me oferece de conversar com vocês, porque meu compromisso é com a Vila Madalena. Podem me chamar de bairrista que eu até gosto. Mas a verdade é que nenhum outro lugar tem a capacidade de fazer uma festa como a Feira da Vila, diferente do que acontece no País, exemplar em criatividade, paz e alegria.

Muitos vieram me pedir, como em todos os anos, que repetíssemos ao menos três vezes no ano. Estão pedindo a pessoa errada, pois já há alguns anos quem toca tudo é a Vangela Veloso. Nós apenas ajudamos. E, pra efeito de registro, acho deve permanecer anual. Mas isso revela o nível de satisfação com o evento, depois de duas edições sem possibilidade devido a covid, o prazer de rever os amigos, juntá-los, foi algo emocionante.

“Afasta de nós esse ódio, Pai”, foi o tema da festa. O cartaz e a camiseta foi criação do Birigui. Um grafite genial! E pra não dizer que não tivemos ajuda do poder público, o gabinete do vereador Tripoli nos socorreu generosamente. A real é essa.

José Luiz de França Penna, presidente de honra do Centro Cultural Vila Madalena

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