Penna — De bolha em bolha

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Nesse tempo de brutal concentração de renda, saiu a relação das maiores fortunas do mundo. Parece querer tirar uma onda da cara da gente. A quem interessa saber os grandes concentradores de renda da terra? Nem o maior dos patriotas festejaria, caso houvesse algum brasileiro. Mas o mundo anda assim. A realidade virou fake news. Só por aí dá pra entender a China como a produtora máster dos maiores milionários.

Pode parecer uma bolha de insensatez. Aliás a história recente é uma sequência de bolhas. A mais famosa delas é a imobiliária norte americana. De repente os valores dos bens imóveis caíram drasticamente. O que nos anima é que a bolha tem a característica de explodir abrindo a possibilidade de recuperação.  Eu penso assim, mas reconheço que as pessoas se afogam ao primeiro sinal de dificuldade, ampliando seus efeitos.  

Não tenho muito interesse pelo tema. Reconheço minha limitação na era digital, onde frequentemente acontecem essas movimentações, mas não vejo uma atitude madura e sim uma infantilidade generalizada. Observo as eleições e identifico um sintoma semelhante. Terá sido uma bolha política? Se foi, teremos chance de reconstrução.

José Luiz de França Penna, Presidente de Honra do Centro Cultural Vila Madalena

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