Da Vila|para a Amazônia

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Foto:

Maria Teresa na sede da agência

Conhecer a região amazônica é o desejo de férias de muita gente. Mas que tal fugir dos roteiros convencionais, conhecer uma comunidade ribeirinha, acompanhar o dia a dia dos seus moradores e toda a beleza que a floresta e seus rios reservam. Esse é o espírito do roteiro oferecido pela agência Turismo Consciente, que tem sede na Vila Madalena.
A fundadora, Maria Teresa Junqueira Meinberg, conhece muito bem a região amazônica que visita desde criança onde sua família tem uma fazenda. No ano 2000, em parceria com duas amigas, criou o Projeto Vaga-Lume que montou várias bibliotecas pelas comunidades da região. Em 2008, saiu do projeto e montou a agência de turismo.
Ao visitar as comunidades pelo Vaga-Lume, Maria Teresa percebeu que a região poderia oferecer um novo jeito de fazer turismo. O Sebrae capacitou as comunidades a receber turistas e respeitar o patrimônio artístico, arqueológico, ambiental e cultural do local.
O primeiro roteiro foi criado em parceria com a Associação das Mulheres da Vila do Pesqueiro, na Ilha do Marajó. “O crescente turismo pela região estava impactando negativamente na cultura local. Com a capacitação os moradores perceberam que o turismo poderia ser uma fonte de renda sustentável e duradoura”, explica.
Os roteiros partem de São Paulo. No Pará, além de Belém, pode-se visitar o Alter do Chão e a Ilha do Marajó. No Amazonas, além de Manaus, a cidade de Parintins e comunidades dos rios Negro, Amazonas, Tapajós entre outras. “Em cada comunidade tenho pessoas treinadas para receber o turista no aeroporto e na comunidade”, garante ela.
O diferencial de seus pacotes é  a conscientização com a comunidade e o ambiente. Dependendo da época do ano, o turista além de conhecer  de verdade como vive o morador da região, poderá pescar, observar a fauna e a flora e desfrutar das praias dos rios ou caminhadas pela floresta.
Os pacotes incluem a parte aérea, receptivo no aeroporto, translados, passeios, hospedagem (na própria comunidade, em pousada comunitária ou em barcos) e alimentação.

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