Hora cheia

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Chef Greigor Caisley, do Twelve

Depois de passar pelo Drake’s Bar, bar e restaurante que ficava no interior da sede do Centro Cultural Britânico, o chef Greigor Caisley, que comandou a casa por mais de cinco anos, tem agora um outro ponto para colocar em prática algumas de suas criações gastronômicas. Trata-se do restaurante Twelve, nome escolhido recentemente para substituir o antigo “9 às 9”, cujo nome, segundo o chef, causava uma certa confusão e gerava dúvidas aos clientes.
O plano de atendimento da casa incluía abrir no horário em que poderia servir desde o café da manhã até o happy-hour. Na opinião do restauranteur, foi difícil trabalhar com essa ideia pelo hábito do brasileiro de tomar café, leite e pãozinho no café da manhã, diferente de outros lugares no mundo, principalmente na Europa, cuja refeição é considerada uma das principais do dia e por isso é bastante enriquecida por diferentes tipos de alimentos. E o horário de fechamento que acontecia às 9 horas da noite quebrava a confraternização na melhor hora, quando o pessoal ainda desfrutava o encontro. “Não pegou legal, fechar às 9 horas mata o happy-hour”, concluiu Greigor.
Para a escolha do novo nome, Greigor conta que fez uma votação informal com os clientes que davam as sugestões e anotavam na lousa que fica em uma das paredes do salão.
Especializado na culinária tradicional com toques contemporâneos, perguntamos ao chef pelos pratos que fazem sucesso na casa. “Tem algumas coisas diferentes, a coxinha de rabada faz sucesso, ou a paleta de cordeiro também agrada a clientela”. Na linha sanduba, que tal optar pelo o hambúrguer de fraldinha, gorgonzola e shitake? Irresistível.
E de sobremesa, o chef australiano criou o exótico sorvete de Guinness que antes era exclusividade do Drake’s. De sabor incomparável e levemente amargo como o café e notas carameladas ressaltam as características do malte. A tudo isso acrescenta-se calda de cerveja e farofa. Para tornar a experiência um prazer inigualável, o leitor pode saborear o sorvete degustando a cerveja Guinness.
São 30 rótulos diferentes de cervejas bem selecionadas, nas palavras de Greigor, além de algumas raridades de uísques single malte, como Lagavulin e Royal Lochnagar.

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