“Me aponte em que lugar do mundo acontece algo que preste? Então não é nacional”, resmungou Edmundo. E continuou… “Veja aquele gordinho sinistro da Coreia do Norte. O Trump. A Venezuela e por aí vai”. Tudo bem. É internacional, mas é chato pra cacete.
Pois é. Mas não temos que conviver nesse clima o tempo todo. A saída eu não sei. Vejo algumas experiências aqui e ali. A música sertaneja com natural lincagem com o agronegócio dá alguns sinais positivos. Independe de gostar ou não. Poderia citar aquelas manjadas vocações brasileiras como o carnaval, alegria e a criatividade. Tudo isso é importante, mas ainda não o suficiente.
Porém no domingo, dia vinte e sete passado pude vivenciar a sociedade que nós poderíamos ser. As crianças passeando pelas ruas com sua família num clima de festa. Os artistas fazendo sua parte numa ação comunitária. Até a natureza colaborou com um dia excepcional. Estou bfalando da “Feira da Vila”. Que na sua quadragésima edição pode de fato apontar um contraponto. Estamos todos de parabéns. Foi um lindo contraponto.
José Luiz de França Penna, Presidente de Honra do Centro Cultural Vila Madalena