Há meninas que gostam de brincar de casinha, e outras de inventar roupas para suas bonecas! Desde pequena Lais Abbate já sabia seu dom: criar coleções de moda. A estilista, que estudou na Faculdade Santa Marcelina, é dona da loja Acolá, administra seu estabelecimento junto com sua sócia e amiga Beatriz Tavares.
Aberta há dois meses, a loja foi ideia das duas amigas, Lais já tinha um ateliê, que vendia atacado, mas desejava atingir o cliente final. Hoje com endereço fixo, a estilista faz de tudo em sua empresa, participa de todo o processo de criação, desde o começo até o final. A profissional desenha, escolhe os tecidos, algumas modelagens, e fica de olho nas oficinas que cortam e costuram suas roupas.
A sua maturidade com a moda, ela adquiriu ao longo do tempo – mesmo que a estilista tenha apenas 25 anos -, Lais estudou em Paris, fez uma especialização na “École de la Chambre Syndicale de la Couture Parisienne”, e ainda estagiou como designer têxtil na empresa Malhia Kent, uma empresa de tecidos voltada para o mercado de luxo, na França. Hoje, o estilo de moda feito por Lais para sua loja é versátil, atemporal, casual com elegância. “Faço roupas para mulheres, de 20 a 60 anos, e que moram em grandes cidades e, pela rotina atribulada, buscam roupas confortáveis para acompanhá-las no seu dia-a-dia. Além disso, valorizam o requinte e o estilo único”, avisa a estilista.
Outro ponto in do estabelecimento de Lais são os eventos que promove para suas clientes. A intenção deles é que as compradoras aos passarem por lá não apenas adquiram produtos, mas que sejam amigas da empresa. “Gostamos muito de incentivar a ideia de que a cliente conhece todas as lojinhas do bairro e o frequenta. Vai no restaurante, no café, no cabelereiro, faz tudo a pé, e ainda passa por aqui de vez em quando só para tomar um café e bater papo, dar palpites.”, diz.
Aliás, a escolha do bairro foi por acreditar que aqui há uma interação maior entre as pessoas por aqui. “Estamos em uma região com mulheres que valorizam o comércio de bairro. Gostamos da chamada baixa Vila Madalena, porque ela está em um forte crescimento e tem potencial de se desenvolver e abraçar negócios bacanas”, finaliza.