Alianças com muita história

12 de maio de 2010

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Rodolfo: o curso dura um dia

Cada preparativo do
casamento é feito com muito carinho e animação: a escolha o bufê, das
flores, do vestido, do local da festa. Mas antes de tudo isso vem o
momento mais especial: a hora do noivado. Muitos casais buscam alianças
que fujam do comum.
Pois já imaginou você e sua cara metade fazendo
as alianças juntos? Isso mesmo, são vocês quem colocam a mão na massa
para criá-la. Na Vila há ateliês que oferecem um curso especialmente
para os apaixonados.
No Ateliê Rodolfo Penteado, o curso dura todo o
dia – das 9 às 17h – e só é preciso agendar. O curso já acontece há 20
anos. “Quando eu comecei a dar aula, apareceu uma moça querendo fazer a
própria aliança e depois ela indicou uma outra amiga e assim por
diante”, conta Rodolfo Penteado.
Normalmente, os noivos já chegam
com uma ideia da aliança. “Teve uma pessoa que queria contar a história
da vida amorosa na aliança. E acabou contando. Ela colocou pedrinhas
para significar os cinco anos que eles estavam juntos, colocou umas
texturas, falando da teia do amor, colocou um fio ondulado – eles
tinham brigado, separado e voltado”, ele conta. As aulas também podem
ser feitas em grupos de amigos, com no máximo 6 pessoas.
Na MW
Jóias, o curso dura de 3 a 6 horas, dependendo da complexidade da
aliança. “Eles fazem o par de aliança perfeito e já saem com a aliança
no dedo”, conta o ourives Eduardo Martins. Os casais geralmente agendam
o horário da noite ou de sábado. “Quando os noivos nos contatam, eles
vêm aqui ver modelo, peso, custo, cor, depois de tudo escolhido, marcam
o dia da aula”, diz.
Um jeito diferente de marcar a aliança é com a
impressão digital. Eduardo explica como o processo funciona: depois da
aliança pronta, o casal carimba a digital na aliança (ele da aliança
dela e vice-versa) e depois um profissional faz a gravação em
baixo-relevo.
Os cursos vão além das alianças. “Pode ser um anel de
presente um para o outro. A ideia é presentear e poder participar da
construção da peça juntos”, diz Rodolfo. E ao terminar, é só comemorar.
“Se torna muito mais profundo. Já é uma coisa sentimental e, sabendo
que estão fazendo, é mais ainda”, conta Eduardo.