As doenças infecciosas

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Dra. Walkyria Pereira Pinto

As notícias sobre a gripe
A são assustadoras e as notícias de morte por causa dela se acumulam
dia após dia. Segundo a médica infectologista da Secretaria de Estado
da Saúde de São Paulo Dra. Walkyria Pereira Pinto, “na grande maioria
dos casos, a gripe é uma doença benigna e autolimitada, ou seja, pode
ser controlada pela reação do organismo, e não deixa sequelas. Por
outro lado, é natural que as pessoas se preocupem, em decorrência da
facilidade de transmissão e pelas complicações que ela pode gerar e que
evoluem de forma muito grave”.
Para se prevenir contra essa gripe, o
melhor é seguir à risca os conselhos médicos: “A transmissão se dá de
pessoa para pessoa, através da inalação dos vírus expelidos por
indivíduos infectados, durante a tosse ou espirros. Em menor escala, a
transmissão se dá também quando alguém, após contaminar as mãos em
contato com superfícies ou objetos contaminados, transfere o vírus para
a mucosa da boca, do nariz ou dos olhos”, explica a médica, que também
é professora doutora do Departamento de Moléstias Infecciosas da FMUSP.
Embora
não seja simples se proteger de uma doença de transmissão respiratória,
principalmente numa cidade como São Paulo, as medidas de proteção são
de fácil compreensão por todos: evitar locais com aglomeração de
pessoas e o contato com pessoas doentes, além de não compartilhar
alimentos, copos, talheres, toalhas e objetos de uso pessoal. É bom
lembrar que se deve lavar as mãos frequentemente com água e sabão.
Além
da gripe A, outras doenças ainda são preocupantes, como a tuberculose.
Segundo a Dra. Walkyria, “a tuberculose é um dos principais problemas
de Saúde Pública do Brasil e de vários outros países. A Organização
Mundial da Saúde estima que, se o controle dessa doença não for
melhorado, entre 2000 e 2020, um bilhão de pessoas serão infectadas,
200 milhões irão adoecer e 35 milhões morrerão por causa dela. Ocorrem
no Brasil de 80 a 100 mil casos novos por ano”.
Quanto à AIDS, “o
número de infectados não pode ser averiguado com precisão. A incidência
vem aumentando em indivíduos com mais de 50 anos, mais em homens, na
maioria heterossexuais”, revela a especialista. Ela também destaca
outras doenças infecciosas às quais devemos tomar cuidado: “as
hepatites virais, pelo potencial de evolução para formas crônicas e
graves e, no momento, a dengue e a febre amarela”.

Dra. Walkyria Pereira Pinto
Telefone 3061-7018

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