Pele saudável na gestação

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Durante a gestação, muitas mudanças acontecem no organismo da mulher. É uma verdadeira revolução hormonal que se reflete, inclusive, na pele.
Prurido (coceira) ou o prurigo (“bolinhas vermelhas” + coceira) gestacional e o lúpus gestacional; dermatoses inestéticas como o melasma (vulgarmente conhecida como “manchas da gravidez”, estrias, queda dos cabelos e acne; psoríase e lúpus sistêmico que surgem ou pioram durante a gestação, são alguns dos problemas que afligem as mulheres. Mas, se você está grávida ou pensando em ficar, não precisa entrar em pânico. Tudo isso pode ser prevenido ou tratado.
“Há alterações no organismo da gestante que são boas e outras que são ruins. Por exemplo, com a distensão da pele começam a aparecer estrias e as regiões mais afetadas são as mamas, abdome, coxas e laterais dos braços. Esta é a maior queixa das mulheres no consultório”, explica o Dr. Adilson Costa, especialista em Dermatologia.
Além das estrias, pode aumentar a pigmentação da pele da gestante. “As aréolas ficam mais escuras e não voltam a ser da cor que eram antes. Aparece a ‘líinea nigra’ na barriga. As pintas pigmentam durante a gestação. Essas alterações são consideradas fisiológicas na pele da mulher”, observa Dr. Adilson. Outra coisa é o melasma que aparece no rosto da grávida, que pode ser prevenido usando-se foto protetor e evitando se expor ao sol. “O melasma tende a piorar depois da gestação”, lembra o dermatologista: “Uma coisa que atenua bem esse melasma é o uso freqüente de foto protetor, mesmo em dias nublados. E é preciso reaplicar durante o dia. Deve-se usar, no mínimo, o fator 15 de proteção”.

Exame completo

Dr. Adilson adverte que alguns destes problemas têm como ser prevenidos e tratados durante e até depois da gestação, e outros não. “Estria é algo muito difícil de se prevenir. Mesmo com a utilização de cremes hidratantes”. Para ele, os cremes para prevenção de estrias são ótimos hidratantes. Alguns deles têm princípios ativos que podem ser úteis para prevenção. Porém, se a mulher ganha muito peso, se tem predisposição genética e já tinha estria antes da gestação, eles podem ser bons coadjuvantes. “Estudos mostram que quem usa esses produtos têm incidência menor de aparecimento de estrias. Eles devem ser usados desde o primeiro dia da gestação”, completa.
Antes de iniciar qualquer tratamento, no entanto, a gestante precisa passar por um exame dermatológico completo e minucioso, cabendo ao dermatologista indicar as substâncias liberadas para uso nessas mulheres. A grande maioria destas dermatoses podem ser abordadas ainda durante a gestação, controlando-as, para que possam ser tratadas após o nascimento do bebê de uma forma mais incisiva, ou tratando-as definitivamente.

Fonte: www.adilsoncosta.com

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