Um novo método no combate às indesejadas celulites, estrias e gordurinhas localizadas promete revolucionar a área de estética. Trata-se da Carboxiterapia, termo empregado para a administração do anidro carbônico (CO²) na hipoderme.
De acordo com o cirurgião plástico, Álvaro Ney Bonadia, este método é usado desde a década de 1930, porém para tratamento de doenças e dores nos membros. Há dez anos passou a ser usada com finalidades estéticas na Itália e só em 2001 chegou ao Brasil.
Como sua aplicação medicinal deve ser realizada com fluxo, pressão e quantidade controlados, só é possível por meio da utilização de equipamento apropriado. “O Brasil passou a fabricar o aparelho, o CARBTEK®, o que barateou o seu custo e, conseqüentemente, irá popularizar o tratamento”.
Indolor
Ele explica que o CO² é um gás atóxico, não embólico, amplamente aplicado em medicina e isento de efeitos sistêmicos nas doses habituais. O método é empregado no tratamento de celulite, estrias, pré e pós-lipoaspiração, a fim de prevenir as irregularidades de contorno, flacidez cutânea e em outras patologias como arteriopatias, cicatrização de úlceras, psoríases e gordura localizada.
O tratamento básico consiste em média de 12 sessões, com duração de dez a 15 minutos cada. O cirurgião garante que a administração subcutânea do CO² é totalmente indolor e seguro. De certa forma, menos invasivo do que outros procedimentos que utilizam agulhas ou deixam hematomas.
A melhora da qualidade da pele, assim como a redução de medidas, é notada progressivamente. Não há contra-indicação. No entanto, Bonadia, adverte que a Carboxiterapia deve ser associada a algumas mudanças de comportamento como praticar exercícios físicos e adotar uma dieta alimentar equilibrada, além de ser aplicado por um médico especializado. No restante, é só aguardar o verão para exibir a nova silhueta.
