Aberto no início deste ano na Vila Madalena, o restaurante Rothko tem em seu cardápio a inspiração culinária de seu proprietário e chef, Diego Belda. São pratos clássicos com uma pitada de ousadia e ingredientes brasileiros.
Diego é autodidata mas tem experiência no ramo. Foi dono dos extintos Casa Belfiori e o CB, dois endereços de sucesso na Barra Funda. “Embora bem conhecidos, o restaurante acabava ficando em segundo plano”, diz o também artista plástico que deixou os pincéis e as telas de lado para cuidar do Rothko. Sobre a Vila diz: “acho que aqui o público é mais interessado em apreciar uma comida criativa”.
Rothko é uma homenagem ao pintor expressionista abstrato nascido na Rússia Mark Rothko (1903-1970), que emigrou em 1913 para os Estados Unidos.
Trabalhando com ingredientes brasileiros em receitas clássicas, Diego reinterpreta pratos brasileiros e clássicos. É o caso do hambúrguer em versões de 200 e 140 gramas que leva queijo da Serra da Canastra e bacon e chega à mesa em uma cúpula para manter o aroma das folhas de mostarda.
Com ambiente descontraído, abriga 60 pessoas. O bar tem um balcão com banquetas e na parede, em uma grande lousa estão os pratos, bebidas e sobremesas. Mesas no centro e sofás nas laterais, além de um grande espelho completam o cenário.
De entrada tem o porco bebinho, costelas suínas marinadas e glaceadas em caipirinha, finalizada com mel de laranjeira e banana da terra salteada. No almoço, de terça a sexta, oferece uma sugestão diferente a cada dia, como o risoto de castanhas, servido às terças.
Tem as stracci, massa rústica que pode ser com abóbora assada, alho negro e molho de queijo de cabra ou com ragú de rabada ao vinho tinto e tomate confit. O peito de pato grelhado, com molho de amoras e farofa de banana-ouro e azeite de dendê.
A goiabada cascão, com vinagre balsâmico, catalonha e castanhas de caju é a sugestão de sobremesa.
A casa abre de terça a sexta, das 12 às 15h e das 20 à meia-noite, sábado, das 13 às 17h e das 20 à meia-noite, domingo, das 13 às 17h. Fecha segunda.