Rede Cozinha Escola chega à Vila Leopoldina

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Com oferta de cursos profissionalizantes de culinária para proporcionar a produção e a distribuição de refeições diárias para pessoas em situação de vulnerabilidade, já está em operacionalização na Vila Leopoldina o Programa Rede Cozinha Escola, coordenado pela Secretaria Executiva de Segurança Alimentar, Nutricional e de Abastecimento, vinculada à Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC).

O braço ativo dessa iniciativa é o Instituto Social Aequalitas, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) com oito anos de atuação. Um Termo de Cooperação, válido por um ano, assinado entre o instituto e a SMDHC, garante a produção e distribuição, se segunda a sábado, de 400 marmitas direcionadas principalmente para as comunidades Ceasa (favelas do Nove, da Linha e do Cingapura Madeirite), e também para moradores em situação de rua.

Eduardo Quilici, vice-presidente do Aequalitas, destaca a importância do caráter de inclusão social do programa Cozinha Escola via geração de renda. “Somos um Instituto com DNA de formação, de capacitação, para que as pessoas mais vulneráveis, trabalhando no setor de alimentos e bebidas, possam ter uma vida mais digna”, afirma Quilici. “Vemos uma glamourização midiática dos chefes de cozinha, enquanto o Brasil precisa de auxiliares e ajudantes de cozinha. Com uma base ao lado das comunidades aqui, o Rede Cozinha Escola nos ajudará a formar essa mão-de-obra, que hoje os restaurantes têm dificuldades em contratar”.

Na distribuição das marmitas e no processo de adesão das comunidades aos programas de capacitação, o grande parceiro do Rede Cozinha Escola é a Associação Moradores Ceasa, presidida por Alexandre Beraldo. “Abrimos o pátio do Centro Comunitário (no Cingapura Madeirite) para a distribuição das marmitas. Aqui Temos mesas e as pessoas, inclusive moradores de rua, podem vir e comer sentadas, com dignidade”, explica Beraldo.

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