Revolução verde

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Projeto que espalha orquídeas pela Vila realiza bazares para expor arranjos e mostrar novos expositores.

Conhecido na Vila Madalena, inicialmente pelo projeto Orquídeas na Vila e agora pela empresa Flores no Cimento, o professor Diego Ramos Lahóz abre seu espaço para a realização de um bazar mensal, já em sua sétima edição. Neste mês, o bazar será realizado em 28 de agosto, mesmo dia em que acontece a próxima Feira da Vila Madalena, das 11 às 17h30.

Para Diego, esta é mais uma oportunidade para levar mais verde, amor, novas ideias e gentileza às pessoas que moram e transitam pelo bairro. “Fazemos os bazares com pessoas que desenvolvem um trabalho artesanal, mas que não têm ainda um lugar para expor suas criações”, explica.

Ele diz que não cobra nada dos expositores, por enquanto, principalmente porque a ideia é agregar parceiros para novos projetos e também não repassar nenhum custo para quem compra os produtos expostos. “Abrimos nosso espaço porque ele remete as pessoas para a Vila de antigamente, onde os vizinhos se conheciam e conversavam. Quem entra aqui se encanta e recorda do passado, ou de parte desse passado. Algumas pessoas ainda reconhecem esse lugar preservado desde a época de meus avós. E assim, como decidimos preservar parte da história do bairro, decidimos também trazer outras coisas boas para cá”, declara.

Entre os expositores atuais estão: fabricantes de artigos infantis, como roupas, bonecas de pano e brinquedos de madeira; parceiros da Ceagesp, que comercializam plantas, flores e outros itens para jardinagem; doceiros que fazem cupcakes e outros quitutes; produtores de antepastos de cogumelos, licores, cachaças e tapetes artesanais, além de coletivos, como O Manifesto das Mina, que colocam poesias feministas autorais em lambes e quadrinhos; e o Pulsa SP, que espalha corações de pano pela cidade.

Sobre seu próprio trabalho com plantas, Diego, diz que já espalhou muitos arranjos de flores e hortas pelo bairro e outras localidades. “Desde 2011, o projeto que eu comecei na rua Harmonia só cresceu. Eu vejo que cada vez mais pessoas cuidam e adotam esses canteiros que deixamos em ruas e praças. Quando as pessoas compram arranjos para deixar num local escolhido com uma dedicatória para alguém, elas não só presenteiam uma pessoa, como também presenteiam a cidade como um todo, como em uma revolução do bem”, finaliza. (ND)

Flores no Cimento
www.facebook.com/FloresnoCimento

Fotos: Tiago Gonçalves

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