Móveis e objetos que sempre agradam a todos.
“Misturar coisas antigas às coisas modernas é a beleza da decoração”, diz a proprietária da loja L’oeil, Judith Adler Rosenhek, que vende móveis.
Em 1.500 m2, divididos em três andares, o lugar lembra um cenário de novela. A loja foi aberta em 1994 com a proposta de vender móveis étnicos, vindos do Marrocos. Hoje, mais globalizada, ali são encontrados produtos da Índia, China, Vietnã, Indonésia, Turquia, Europa e do mercado nacional. “No Vietnã compramos vasos. Da Índia e Turquia compramos tapetes e temos os lustres turcos. Da China trazemos vasos de cerâmica, vasos de jardim, móveis, sofás de couro. A China tem de tudo. A louça inglesa, que é a melhor do mundo, é fabricada na China”, elucida Judith.
Num espaço preparado para dar um exemplo de como decorar uma sala, os móveis são nacionais, as peças decorativas são do exterior, como a bandeja marroquina, e os copos e vasinhos de porcelana são chineses. Em outro canto, cômoda indiana de madeira em várias cores com desenho em osso. Ao longo dos corredores, lustres turcos recebem pás que geram um vento brando, para locais mais quentes, e podem ser adaptadas de acordo com o tamanho desejado. Sobre a mesa extensiva de carvalho americano, jogo de jantar de porcelana francesa, de Limoges. São mais de 10 mil itens, incluindo móveis para ambientes externos e portas antigas. “Eu compro coisas antigas, peças únicas”.
Judith conta que costuma frequentar feiras internacionais para acompanhar as tendências, mas afirma que hoje em dia o mercado está bem globalizado. “O brasileiro tem o mesmo gosto que o francês, o italiano, o argentino. O pulôver que você usa, a italiana usa; o sapato que você usa, a francesa usa; hoje em dia é tudo uma coisa só. E a decoração caminha com a moda, a tendência de cor na moda é também para a decoração, tudo caminha junto e muito rápido. Claro que cada país tem a sua conotação. Eu não vou comprar sofá cinza e preto, forrado de lã, usado na Holanda, porque é mais frio. Aqui vou comprar linho, veludo. Temos muito vaso porque tem muito terraço nos apartamentos. O foco é sempre trazer as coisas bonitas pelo menor preço”.
A loja de Pinheiros foi a primeira. Há outra unidade no Jardins e, em junho, foi inaugurado um outlet no bairro da Barra Funda. “São peças fora de linha”.
As compras podem ser parceladas em três vezes no cartão ou em seis parcelas no cheque. Para quem vai de carro, tem manobrista no local. De segunda a sexta, das 10 às 19h, e sábado, das 10 às 18h.
L´oeil
Praça Benedito Calixto, 182
Telefone 3897-8787
www.loeil.com.br