A picadinha do bem

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Em uma cidade grandiosa como São Paulo é possível encontrar muitos projetos sociais que vão além das políticas públicas. É o caso da Associação Energia Vital que faz um trabalho junto às associações beneficentes, igrejas e empresas com o projeto Acupuntura Solidária. Conversamos com Fayner Allan Weirich e Flávia Gonçalves.

Um dos objetivos da instituição é expandir a oportunidade para a população usufruir dessa técnica natural de manter a saúde. Para quem ainda não conhece, essa técnica milenar se utiliza de agulhas superfinas aplicadas nos meridianos do corpo e têm inúmeras indicações, como dores articulares, problemas de coluna, reumatismo e até mesmo estresse, depressão, insônia, entre outras.

Fayner fez massoterapia, reflexologia e quando começou a estudar Fisioterapia fez especialização e acupuntura no mesmo período. De acordo com o terapeuta, muita gente ainda confunde a acupuntura com coisas que não tem nada a ver, por exemplo, vinculam a técnica com o ocultismo ou com religião.

A parte física sempre é mais fácil de lidar, comentou, porque se o indivíduo faz duas sessões ele sente a diferença, já a parte psicológica vai melhorando aos pouquinhos e, então muita gente desiste por esse motivo, porque os resultados são mais demorados. “Eu falo para o pessoal que os problemas que eles estão trazendo para as sessões que já existem há dez ou vinte anos, então, não será em uma ou duas sessões que o problema será resolvido. Tenho pacientes que estão comigo há dois anos que já melhoraram dos problemas, mas fazem um trabalho preventivo”.

Nas clínicas, geralmente, o atendimento é dado separadamente e o terapeuta decidiu fazer a sessão em grupo justamente para dar a oportunidade para o grupo exercitar a convivência social. “O grupo que trabalhamos aqui é formado por ‘senhorinhas’ que ficam a semana toda com pouca atividade física e carentes de companhias, então pensamos que seria muito mais fácil tratar casos de depressão e estresse porque elas conversam amenidades e se divertem”.

Uma avaliação é feita no momento da inscrição que nada mais é, explicou, que uma conversa informal e descontraída por ser a maneira mais eficiente de conhecer verdadeiramente o paciente e suas queixas. O atendimento é realizado todas as quintas-feiras, das 14h às 17h30.

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