Paixão pelo|cinema

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Morador na Vila Madalena, Gustavo Biolcatti sempre teve pelo cinema uma paixão. Cursou design multimídia, mas optou fazer cinema. Fez cursos na Academia Internacional de Cinema e pós-graduação em Cinema Documentário na Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha.
“Fazer cinema para mim é um coletivo de ideias que se somam às minhas. As pessoas com quem trabalho e grandes amigos colaboraram para a realização dos filmes que fiz. Eles me ajudaram a criar as histórias que se tornaram filmes”, resume ele o seu conceito de cinema.
Começou em cinema na Jere Filmes e passou por outras produtoras fazendo montagem. Atualmente é assistente de direção da Cia de Cinema e ao mesmo tempo toca seus projetos na produtora Nosostos, no Sumaré, com o sócio Rodrigo Peres. Ali faz filmes publicitários, documentários e motiongraphics, aquelas animações que vemos em comerciais na TV e no cinema.
Gustavo diz que a Vila Madalena é um dos melhores lugares para se morar em São Paulo. E apesar das mudanças constantes, ainda mantém aquela cara de bairro. “Ainda encontro as mesmas pessoas de 10, 20 anos atrás pelas calçadas, pelos bares e tocando os mesmos sambas…”.
O filme que fez com o barbeiro Joaquim (Personagem do Guia da Vila Madalena de julho último) foi o primeiro de seu projeto “Memória do Trabalho”, que terá mais 5 mini documentários e aborda profissões que estão desaparecendo.
A Vila Madalena “é um bairro com muitas histórias em seus becos e vielas, o que é muito inspirador para muitas pessoas, como eu, se expressar com arte.” O filme com o barbeiro Joaquim, levou 4 meses para produzir. “A partir do momento que ganhei a confiança dele, que levou alguns meses, tudo fluiu muito bem até o final”, diz Gustavo.
Admirador de diretores como Paul Thomas Anderson, Akira Kurosawa, Sergio Leone, Spike Lee e outros craques da telona, Gustavo tem noção que ainda precisa precisa ganhar muita experiência no seu ofício para aceitar ser chamado de cineata. E nomeia o filme “O ódio”, de Mathieu Kassovitz, com seu filme preferido. “É uma obra-prima do cinema. Além do roteiro conceituado e político, o diretor consegue transpor a câmera para dentro da história, onde ele contextualiza quase todos os momentos do filme e se torna parte integrante da obra”.
Você pode assistir os trabalhos do Gustavo, acessando vimeo.com/nosotrosfilmes.

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