Humor Made in Vila

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Nos últimos tempos, o humor brasileiro ganhou um time de novos humoristas que fazem stand-up. De cara limpa, sem uso de máscaras ou outros adereços e munidos de textos próprios falam do seu cotidiano, com tiradas bem sacadas que agradam a todos os públicos.
Um desses novos humoristas é o jovem Guilherme Afonso, morador desde sempre da Vila Madalena e que recentemente chegou às finais do Prêmio Uol de Stand-up/Risadaria. Guilherme é formado em processamento de dados e é sócio de uma empresa voltada ao desenvolvimento de sites na internet.
Embora se defina como tímido, “sempre gostei de aparecer e de fazer graça entre os amigos de escola e na família”. Sua estreia foi em 2008 em show de talentos na ACM-Pinheiros onde é sócio. “Escrevi um texto sem muitas pretensões e além de gostar de estar no palco e a resposta do público foi legal”, conta. A partir daí ele focou mais no trabalho de stand-up através das redes sociais para testar suas piadas e divulgar o trabalho. Na Vila ele já se apresentou no bar Água Para o Vinho em parceria com a Banda Balaio de Gato e também no Teatro da Vila com Vítor Vargas.
Marcelo Mansfield do Clube da Comédia, quando conheceu Guilherme o convidou para fazer uma participação no espetáculo que estava em cartaz no Santa Cecília, também aqui na região. E gostaria de fazer mais shows, “faltam casas que tenham em sua programação o stand-up”, sugere o humorista.
Em 2010, se inscreveu no festival Risadaria, criado pelo humorista Paulo Bonfá. Na seletiva da região sudeste da qual ele participou, ele foi às finais graças aos internautas que elegeram seu vídeo o melhor. Na finalíssima, ficou em quarto, mas acredita que o festival lhe abriu muitas portas.
A inspiração para os textos vem do cotidiano. Vale todos os temas. “Faço piada com qualquer coisa. A começar por mim mesmo. Não dá para ser politicamente correto sendo humorista”. Ressalva que alguns temas como religião ele evita para não criar polêmica.
Quem pensa que tudo é improviso ele explica que 90% do show é ensaiado antes de subir ao palco. “Os dez por cento restantes surgem de acordo com o momento e o clima do público. É o caso do casamento real inglês que  aconteceu dias atrás e com certeza vai estar presente e vai render boas piadas nos meus próximos shows”, adianta ele.

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