A arte perene de Mauro Chaves

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O primeiro livro, Três Contos Artificiais, foi lançado quando ele tinha pouco menos de 30 anos, obra que dera início ao processo que o fez se dedicar à criação de peças teatrais, roteiros para cinema e livros. Por esse conjunto de informação, tornou-se um crítico ferrenho da política social. Além de jornalista, Mauro Chaves formou-se em Direito pela PUC-SP e pós-graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas, Filosofia, Cinema e Línguas.
A formação multidisciplinar do jornalista permitiu que ele atuasse em várias vertentes na comunicação e fez dele um dos mais completos jornalistas do país. Foi articulista e editorialista no jornal O Estado de São Paulo e mais recentemente foi comentarista político da TV Gazeta.
Talentoso e dedicado, características que permearam toda a sua carreira, foi ganhador de muitos prêmios pelas autorias de peças teatrais, como, por exemplo, o Prêmio SNT – Serviço Nacional de Teatro, pela a autoria das peças O Executivo e As Herdeiras; Prêmio Anchieta da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo pela peça teatral O Virulêncio; Prêmio de Publicação o Instituto Estadual do Livro do Rio Grande do Sul pela peça teatral Alvará de Conservação, entre alguns deles.
Como pintor, Mauro Chaves expôs seus trabalhos por três vezes. A primeira exposição foi em maio de 2003, na Casa da Fazenda do Morumbi, com a mostra Alea, título em latim e quer dizer dados, ou apostar, na tradução mais livre.
Nas exposições seguintes, a segunda em março de 2008, Ponto e Movimento, e a terceira mostra em setembro de 2009, com o título Spectri, aconteceram no Artestudio, galeria que ele mesmo fundou na Rua Mourato Coelho, uma das principais ruas do bairro.
No dia 10 de fevereiro de 2011, morreu, aos 69 anos, o jornalista, advogado, dramaturgo, escritor, articulista e comentarista Mauro Chaves, vitima de complicações renais e respiratórias, no Hospital Bandeirante, que fica no bairro da Liberdade, onde estava internado.

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