Quando tudo|acaba em pizza

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Entregar um produto conhecido do público, mas com algo diferente, é o objetivo de Domingues, o responsável por colocar no mercado uma iguaria que agrada a maioria dos brasileiros e tem em São Paulo fortes vínculos com a cultura gastronômica italiana.
Cozinhar sempre foi um hobbie para este fotógrafo goiano que durante 25 anos se dedicou à arte de registrar imagens que falavam mais que qualquer palavra. Exigente, determinado e com um olhar apurado para o que acontece no mundo, Domingues viu o mercado da fotografia perder o potencial com o advento da digitalização, e então, se fez a célebre pergunta: E agora, o que fazer?
Por 12 anos morou no Rio de Janeiro e os amigos sugeriam que ele fizesse algo ligado à gastronomia. Arrumou as malas e foi para Milão, na Itália, onde ficou por um ano. Na volta, desembarcou em São Paulo sentindo o cheiro da oportunidade que insistia em segui-lo.
Para Domingues não basta preparar uma pizza – ele quer a melhor. No Senac, aprendeu como criar a redonda mais amada do Brasil e, depois, fez um curso mais aprofundado que lhe deu base de como comercializar o produto. Neste curso, conheceu um veterano na área e se ofereceu para fazer um estágio de 10 dias no local. “Foi aí que eu me decidi pelo delivery”, revela.
Criou um site fácil de navegar com recursos para fazer os pedidos on-line, hábito cada vez mais corriqueiro no cotidiano das pessoas. Dinâmico como tem que ser, o site informa se a região do cliente-internauta é atendida pela Pizza D assim que o CEP do logradouro é digitado. Depois disso, é só seguir os comandos para fazer o cadastro.
No cardápio estão as tradicionais mussarela, calabresa, marguerita e quatro queijos, mas dá para montar a pizza do jeito que o cliente quiser. A diferença está nos detalhes que o fotógrafo-gourmet faz questão de sustentar, como por exemplo, os mimos que acompanham os pedidos: uma porção de crostin e uma mini-embalagem de azeite.
Duas lojas estão previstas para inaugurar nos próximos meses que farão parte de uma rede de dez pizzarias. “A ideia é ampliar cada vez mais o raio de entrega do nosso produto, limitando uma distância de 1,5 km entre elas”, conclui.
Quem ganha é o paulistano que não dispensa uma boa pizza chegando quentinha em casa depois de um longo dia de correria da cidade.

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