Origami como terapia

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Kátia Gomes

Hoje em dia todos querem ter uma atividade prazerosa e relaxante nas horas livres. Uma alternativa criativa e terapêutica é o curso de Origami, uma arte milenar de origem japonesa, que tem como base a criação de formas através da dobradura de papéis, sem o uso de cortes. Sua prática favorece a concentração, destreza manual e paciência, além da satisfação pessoal de poder criar formas apenas com um pedaço de papel.
Se você ainda não está convencido de que é capaz de fazer as mais belas dobraduras, basta recordar um pouco da infância. Afinal, quem nunca fez o popular aviãozinho ou o pássaro que se transforma em barco? É claro, que a orientação de quem é especialista no assunto contribui, e muito. Neste caso, Ruth Hara, professora do Shakti Studio Art, se encarrega de explicar passo a passo como fazer dobraduras com perfeição, em três aulas de quatro horas de duração.
As aulas são em turmas bem reduzidas, 100% práticas, o que garante que ao aluno sair com no mínimo uma dobradura pronta. Segundo Christiane, proprietária do Studio, o curso é direcionado de acordo com a necessidade dos alunos, já que a procura é de um público bem eclético: professores de educação infantil, adolescentes, avós e pessoas em busca de uma nova profissão ou, simplesmente, uma terapia.
Como tudo que vem do Oriente, o Origami também tem sua tradição. Não se tem registro exato de quando ele surgiu, mas acredita-se ter sido um costume religioso de épocas antigas, quando as divindades, representadas em papel, decoravam os templos. A figura do Tsuru em Origami é uma das mais populares. A sua forma básica serve de base para outras figuras de papel, desde animais até plantas. Essas figuras eram oferecidas também nos templos e altares, juntamente com as orações, para pedir proteção. Costuma-se dizer que esta ave é o símbolo da longevidade. Quando uma pessoa se encontra hospitalizada, oferece-se mil dobraduras para que ela se restabeleça o quanto antes. Ao dobrar cada figura, a pessoa deposita nela toda a fé e esperança na recuperação do doente.

Fonte: http:// www.sites.mpc.com.br/users/r/ricardo.namur.claro/origami.htm

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