11 anos de sarau

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Kelly Monteiro

O Sarau do Charles, do Galpão Raso da Catarina, completou 11 anos em março. Para comemorar, os integrantes saíram em cortejo pela Vila, no dia 17 de março, e, no dia 18, aconteceu o Sarau comemorativo.
Sucesso de público desde 1999, o Sarau do Charles, pioneiro na cidade por envolver diversas expressões artísticas entre dança, teatro, música e circo, ganhou renome por animar mensalmente as noites do bairro. O principal objetivo é valorizar novos e grandes talentos e oferecer ao público um programa cultural diferente.
Charles é um palhaço criado por Alessandro Azevedo, que foi fonte de inspiração para tantos outros saraus. Segundo Alessandro, o evento surgiu pela necessidade de organizar e agrupar artistas para apresentar trabalhos e discutir sobre arte.
Além do Sarau do Charles, no Galpão Raso da Catarina há cursos de dança, teatro, acrobacia, malabares, capoeira, percussão e oficina de palhaço. “O Galpão se transformou em uma associação e neste intuito temos que ter relações de responsabilidades sociais também. Por isso, cedemos bolsas para pessoas que realmente não podem pagar e jovens professores que fizeram formação tanto aqui no Raso quanto em outros espaços estão tendo oportunidade de dar aulas. Todo mundo se ajuda”, diz Rosinha Caldas, produtora educativa e de comunicação do Galpão.
Quem ainda não conhece o espaço e o Sarau do Charles, não deve perder a oportunidade. O Sarau segue com o mesmo formato, porém numa versão vespertina, das 15 às 21h, sempre no terceiro domingo do mês. O foco continua sendo difundir a arte do espetáculo e dar oportunidade a novos talentos para que divulguem suas atividades. As atrações são sempre ciceroneadas pelo Palhaço Charles, vivido por Alessandro; e pelos integrantes da Liga de Palhaços do Raso da Catarina, como o Tchutchuco (Renato Paio) e a Maria Eugênia (Luciana Arcuri), que entretêm a platéia com muita irreverência e alegria.

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