Hora do voto!

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Horas; Eunomia (Disciplina), Dice (Justiça) e Irene (Paz).
Em tempos de profundas mudanças no País, vamos falar de Minerva, a conselheira na antiga mitologia, uma das doze divindades do Olimpo, deusa da guerra.
Ela não protegia nem amparava a luta sangrenta. Não. Dotada de sabedoria e inteligência, a deusa defendia a fidelidade, a honra, a correção e o golpe inspirado pela coragem, preservando, protegendo um ideal.
Minerva era chamada para decidir como agir em circunstâncias em que ninguém, nem mesmo deuses, sabiam o que fazer. Porque os deuses greco-romanos carregavam consigo os mesmos erros, desejos e medos humanos, vale lembrar.
Assim, a Minerva cabia a decisão, a escolha que faria com que uma guerra tivesse este ou aquele fim. Optando pelo menor número de mortos ou feridos possíveis. A deusa defendeu Ulisses, Hércules e outros deuses e semideuses quando solicitada.
Pois é no imaginário coletivo que afetará profundamente nossa vida prática. Mais uma vez Minerva se manifesta e desta feita estaciona seu carro no país do samba, do futebol e das contendas políticas. No país das diferenças sociais, da alegria do carnaval, das piscinas com dengue, da paçoca, da feijoada e do pé de moleque. No território do sincretismo religioso, onde evangélicos e cristãos podem defender a união civil entre os iguais. No país que pretende defender o meio ambiente e lega milhões de crianças à falta de escola de qualidade.
No espaço físico que é o quinto maior em grandeza territorial e detém riquezas necessárias para toda a humanidade, TRÊS QUARTOS dessa riqueza estão concentradas nas mãos de 10% da população.
Minerva pousa seu saber e intelecto, obrigando-nos a escolher. E ela usa a ferramenta do seu saber primordial, o voto. Que é para nos mostrar que temos escolhas. O voto é o exercício de escolha. Uma “escolha obrigatória”, mas ainda assim, uma escolha.
Nem sempre fazemos as melhores eleições e preferências, mas cabe frisar que não somos inocentes, pois se ela é a que fornece o voto da Justiça, também usa sua espada para golpear. Haja vista a quantidade de figuras que estão no submundo graças a ela, a Espada da Justiça de Minerva.
Você, eleitor, ficou com o voto de Minerva, e no dia 31 de outubro determinará na urna qual é sua escolha, sob a égide de Marte em Sagitário, Saturno em Libra (a justiça prática, as alianças), Júpiter e Urano em Peixes (os sonhos do povo), Plutão em Capricórnio (o suor, o trabalho e a investigação). Será um grande acerto de carma. A hora do Voto de Minerva é nossa…

Carmen Sampaio é astróloga, estudante de botânica e apaixonada por mitologia
Telefone 9620-2079
www.carmensampaio.blogspot.com
www.planetaconsciencia.com.br

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