Roupas do bem

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Brechó vende roupas de marcas famosas, muito bem escolhidas, e tem como missão ajudar entidades que cuidam de animais e famílias necessitadas.

Um bazar entre amigas se transformou em um negócio lucrativo, sustentável e com uma intenção muito boa: ajudar famílias em situação de risco e animais abandonados. Sendo o segundo trabalho de Fernanda Maia (ela é jornalista de formação e trabalha com T.I.), o brechó Etiqueta 12 é um desses negócios que nasceram para dar certo. “Criei um bazar entre amigas e segui sozinha neste negócio, que tem como conceito o tripé formado por: consumo consciente, energia que circula e energia positiva (da doação). Ou seja, eu vendo peças incríveis, que estavam guardadas sem uso, a um preço totalmente acessível para quem não pode ou não quer gastar muito para obter um item de estilista, e destino boa parte da renda a instituições que cuidam de pessoas e animais”, conta à reportagem.

Entre os itens da loja, que vende roupas femininas, é possível encontrar vestidos da Calvin Klein, peças da estilista Adriana Barra, da Cris Barros, da Prada, da Osklen, Marc Jacobs, Le Lis Blanc, Diane Von Furstenberg, entre outras marcas famosas. Todas elas escolhidas a dedo por uma personal organizer e também pela Fernanda. “As peças passam por uma avaliação minuciosa, são todas higienizadas, catalogadas, em um rígido processo. Muitas das roupas vêm até com etiquetas e estão em estado de nova. Uma calça de chamois, que é encontrada nas lojas de marca por cerca de R$ 2 mil, aqui custa entre R$ 50 e 80…”, revela a empresária.

Acessórios, como cintos e bolsas, e sapatos (Schutz, Arezzo, Ferragamo, etc) também estão à disposição de quem vier visitar a loja. “Eu quis deixar o local com cara de boutique, e não de brechó. Quem entra aqui, não sente aquele cheiro característico de muitos brechós. Tudo está separado em sessões, para dar fácil acesso à cliente.”
Perguntada sobre o trabalho em dois locais diferentes, além da ação de doação, que demanda bastante esforço de sua parte, Fernanda simplesmente responde: “Sou tão afortunada, que preciso retribuir.”

Fernanda, que antes atendia somente com hora marcada, hoje deixa a loja aberta de segunda a sexta, das 11 às 20h, e aos sábados das 10 às 16h. (ND)

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