O champanhe sempre foi uma bebida associada a datas especiais, festas de casamentos, bodas de prata… Mas esse conceito está mudando. Hoje já se pode provar esse vinho espumante aqui na Vila Madalena, num happy hour descontraído ou num jantar a dois. Champagnerie é o nome do lugar. Com ambiente acolhedor e música no volume certo, a casa mistura simplicidade e charme ao mesmo tempo, tudo na medida para você saborear o que de melhor essa bebida pode oferecer. Aliás, não só champanhe francês, mas também espumantes genuinamente brasileiros, cavas espanholas, proseccos italianos e outras delícias do gênero.
“A primeira proposta foi um boteco para tomar champanhe e a Vila é o local ideal para isso”, diz Umberto Facchinei, proprietário da Champagnerie, aberta em agosto. “Sempre gostei dessa bebida e não tomava só em ocasiões especiais, como o Natal”.
Umberto está certo, o champanhe branco ou rosado é uma bebida que pode ser apreciada a qualquer hora do dia. Basta servi-la sempre gelada, entre 4º e 6º, pois nessa temperatura o sabor fica realçado. O ideal é utilizar uma flûte, aquela taça alta, esguia, feita especialmente para conservar o gás por mais tempo possível.
Esse vinho espumante produzido originalmente na França, na região de Champagne, conquistou o mundo, mas por força de uma vigilância efetiva, em outros lugares ele teve que mudar de nome. Apesar de serem feitos com as mesmas uvas, no Brasil ele recebeu o nome de espumante; na Espanha, de cava; nos Estados Unidos, de sparkling wine; na Itália, de prosecco.
Umberto explica que o Brasil é muito respeitado com o espumante, porque o microclima da Serra Gaúcha é muito semelhante ao de Champagne, na França. “Nosso vinho está sendo muito bem-feito, inclusive por pequenas vinícolas. No dia-a-dia um bom brasileiro cai muito bem, não peca em nada”.
A Champagnerie trabalha com mais de 100 rótulos, de várias procedências, e tem ótimas opções de petiscos e pratos para acompanhar.
Se você estava em dúvida entre ir tomar uma cerveja bem gelada, uma boa caipirinha ou um uísque 12 anos, que tal então provar um champanhe?