Na ponta dos pés

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Gladys Sene Altafini administrava uma empresa de produtos fotográficos da família, mas sempre gostou de dançar. Aliás, era dançando que ela mandava embora o estresse do dia-a-dia. “Então isso começou a pulsar dentro de mim. Comecei com jazz, flamenco, sapateado, dança de salão, clássico, fazia três horas por dia de aula”, conta. Até que Gladys começou a pensar mais seriamente em unir o que sabia fazer, administrar, com o que gostava, dançar. “Comecei a pesquisar todas as escolas de dança e ver o que faltava. A primeira coisa que vi que faltava, e seria minha oportunidade, era uma administração feita por alguém experiente em administração”, conclui ela. Assim, durante longos quatro anos, Gladys foi pesquisando, buscando informações e buscando também os melhores profissionais do mercado.
Logo ela procurou Simone Sant’Anna, que conhecia de onde fazia aulas: “Ela fazia tudo lá, desde dar aula até produção de espetáculo”, conta Gladys. Depois ela foi atrás de uma pessoa que transformasse suas idéias num projeto: Inês Bogéa, que é crítica da Folha de S.Paulo e foi bailarina do Grupo Corpo. E assim, um a um, de profissionais de teatro e dança até arquitetos e técnicos de som, sua escola foi tomando jeito e forma, até se tornar a Pulsarte, a maior escola de dança do País.
Num prédio recém-inaugurado, ela vai atender o público em geral e também companhias de dança. Os cursos vão de balé clássico com metodologia russa até street dance, balé contemporâneo, dança de salão, dança do ventre, dança capoeira, jazz, sapateado. Para as crianças, aulas de dança, musicalização, artes plásticas, teatro e circo. A terceira idade também poderá fazer vivências corporais.
“Dançar é prazeroso para o corpo, a alma e que bom que agora eu posso proporcionar isso para os outros também. Eu preciso disso para a minha vida e para ser feliz”, conclui Gladys.

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