De onde vem a força feminina que faz com que as mulheres se tornem maiores do que elas mesmas desempenhando diversos papéis e ocupando cada vez mais lugares de destaque numa sociedade ainda com resquícios patriarcais, onde, teoricamente, é o homem quem “domina”? Segundo Lana Cristina Barbieri, consultora em desenvolvimento e relacionamento humano, essa força é resgatada quando as mulheres se tornam “parceiras de si mesmas, não desperdiçando mais tempo nem coragem diante da vida”. É disto que trata o ciclo de palestras realizado pelo LuHn Movimentos Diferenciados, que será realizado no Espaço Oriental Al Jawhara.
“Quando falamos de resgatar a força feminina, estamos pensando nos relacionamentos de irmã e filha, de namorado e marido, de amiga e amigo, de chefe e colaborador e de solidão e preenchimento. Estou falando de vivenciar nosso lado feminino, condição a ser vivida tanto pelo homem quanto pela mulher, que está tão próxima e tão distante em nós. Este caminho tão desejado e temido, é uma dualidade que tem sido questionada diariamente em nosso cotidiano”, diz Lana. Segundo ela, nos vemos diante de alegrias e tristezas, seja qual for a maneira pela qual nos posicionamos, seja na vida pessoal ou na profissional. “Em minha experiência como mulher e pela vivência profissional, percebo que estamos presos em polaridades!”. Por um lado, a mulher tem que ser forte, destemida, corajosa e enfrentar os mesmos desafios que os homens. Por outro, há a feminilidade latente, a sensibilidade, a intuição… “Talvez estejamos buscando um novo jeito para ser feminina”, observa: “Sofremos por não termos consciência do processo de transição que passamos em busca da integração dessas partes em nós, tanto no homem como na mulher; sabemos que sem a essência feminina, ou seja, descartando a doçura e o acolhimento, não conseguiremos nos apropriar dessas qualidades que nos aproximam dessa energia e deixam nossas atitudes muito confusas e sem referências”.
Portando, é preciso despertar a essência feminina que faz parte de cada pessoa. Lana sugere que são as mulheres as responsáveis por transformar valores e unir a sociedade patriarcal à matriarcal. Entretanto, toda mudança gera um certo caos, trazendo desordem e insegurança na nossa qualidade de vida interna, para, em seguida, possamos emergir e trazer à tona a coragem em querer a transformação e acolher as novas atitudes. “Podemos reconhecer essa base, nas mulheres, através da necessidade de sermos menos masculinas e nos homens, a procura em conectar e incorporar o seu lado feminino, o que parece uma troca, que pode ser muito útil nas relações, afinal, um tem o que o outro precisa para equilibrar e se completar”, observa.
Palestras
O ciclo de palestras começa com o workshop “Mulher Parceira de Si Mesma”, nos dias 18 e 25 de março e 1º e 8 de abril. “Re-Educação Financeira só para Mulheres” é um encontro que acontece no dia 13 de fevereiro, e tem como objetivo trabalhar as questões financeiras para expandir e potencializar a prosperidade pessoal e profissional, sob o olhar e a compreensão do feminino. No dia 4 de março, sábado, é a vez de “Identidade Feminina”, que engloba as palestras “Re-Educação Financeira”, “Re-vivendo e Re-escrevendo a sua própria estória”, “O corpo como cálice acolhendo as mudanças da meia-idade” e “Mulher – Parceira de Si Mesma”. Para mais informações, entre em contato pelo telefone 3032-2558 ou pelo e-mail treinamento@luhn.om.br.
Fonte: http://www.esotericaonline.com.br/