Os artistas plásticos em começo de carreira, geralmente têm dificuldade em divulgar seus trabalhos. O mesmo ocorre com os artistas que usam outros tipos de linguagens: música, teatro, dança, circo, moda… Essa realidade pode ser transformada por meio de projetos independentes como o Corredor Cultural.
As idealizadoras e artistas plásticas Larissa Glebova, Luiza Pannunzio e Carina Santana acreditam na integração de diferentes linguagens artísticas para a exposição e venda do que se tem produzido no mercado “alternativo”. A intenção do projeto é ampliar a concepção de que o artista plástico só está em salões de artes já conhecidos, assim como ampliar a própria concepção de arte. “O Corredor é um espaço para trocas de experiências e incentivo aos jovens artistas”, define Larissa que está coordenando a terceira edição do evento, que acontece nos dias 26, 27 e 28 de maio, das 14 às 22h. “Os eventos anteriores aconteceram em março e abril e devem se repetir a cada mês”.
Até 15 de maio é possível fazer a inscrição para participar do III Corredor Cultural. Segundo Larissa, não há uma curadoria, mas é necessário apresentar um release e mostra de cada trabalho em foto ou MP3, por exemplo, e assinar um termo de compromisso. Como se trata de uma parceria entre os artistas, também não há cachês para quem se apresenta durante o evento. Porém, os trabalhos de artes plásticas, moda e acessórios deverão estar etiquetados com 30% de acréscimo; quantia destinada à organização do evento.
A proposta tem dado certo. Para se ter uma idéia, na última edição dez artistas plásticos expuseram seus trabalhos e cerca de seis músicos se apresentaram em cada dia do Corredor que não pára. De hora em hora há um tipo de intervenção no espaço que, embora seja adaptado, dispõe de segurança na porta, estacionamento a 50m, sala de exposição, hall para apresentações e um café. A entrada é gratuita.
