Especial 20 Anos: Os “caras” da Vila

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São quatro nomes que têm muito da identidade do bairro. Eles moram por aqui. Atuam em campos como cultura, urbanismo, negócios, bares e com sua visão futurista trouxeram primeiro para a Vila e depois a cidade replicou, ideias e conceitos de uma região da cidade que sempre se reinventa.

Dimenstein foi capa do GVM de janeiro de 2006.

Gilberto Dimenstein. O jornalista da Vila Madalena é daquelas pessoas que faz uso das mais diversas mídias para apresentar as boas ideias que surgem aqui no bairro ou denunciar algum desmando. O mais conhecido é o projeto Cidade Escola Aprendiz (R. Padre João Gonçalves, 152) surgido em 1997. Através da educação, “o Aprendiz contribui para o desenvolvimento dos sujeitos e suas comunidades por meio da promoção de experiências e políticas públicas orientadas por uma perspectiva integral da educação. Estruturada em programas que atuam em diversas cidades do país, a Cidade Escola Aprendiz pesquisa e desenvolve conteúdos metodológicos, dissemina experiências, realiza formações para gestores, educadores e lideranças sociais, e contribui para a modelagem e implementação de políticas públicas de educação e direitos humanos”. Outras iniciativas que tem Dimenstein é o site Catraca Livre e o Armazém da Cidade (R. Medeiros de Albuquerque, 270) espaço que funciona nos finais de semana dedicado ao consumo criativo, promoção de debates sobre temas contemporâneos e conta com programação culturais.

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Nabil Bonduki. Arquiteto, urbanista, professor universitário, pesquisador e consultor em políticas urbanas e professor da FAU/USP. Nabil é autor de diversos livros e artigos publicados em jornais e revistas. Recebeu o Prêmio Jabuti em 2015 na categoria arquitetura, urbanismo, artes e fotografia. Politicamente ligado ao PT (Partido dos Trabalhadores), foi eleito vereador da cidade em duas ocasiões, sendo que na legislatura do período de 2013-2016, foi o relator e autor do Substitutivo do Plano Diretor Estratégico de São Paulo. Como vereador é autor da lei da obrigatoriedade inclusão de produtos orgânicos na alimentação escolar e da isenção de IPTU para teatros e cinemas instalados em edifícios junto à rua. Foi secretário da cultura do governo do prefeito Fernando Haddad. Tem participação com a Casa da Cidade (R. Rodésia, 398) espaço aberto para discussão de temas urbanos.

Flávio foi capa do GVM de março de 1998.
Flávio foi capa do GVM de março de 1998.

Flávio Pires. Nascido e criado na Vila Madalena, Flavinho é daqueles empresários que acreditam no potencial da Vila Madalena. Juntamente com o irmão Mauro, criaram uma série de bares e restaurantes que se transformaram em referência na região: Quitandinha Vila Madalena, Nina, Seu Domingos e Na Quebrada, o mais novo entre os quatro bares que ocupam uma das esquinas mais agitadas da Vila Madalena, entre as Ruas Aspicuelta e Fidalga. Também investiu em lojas de roupas e outros ramos de negócio com igual êxito.

Helton foi a capa do GVM de maio de 2014
Helton foi a capa do GVM de maio de 2014

Helton Altman. Os irmãos Helton, Arnaldo, Ronaldo e Ronen Altman e o sócio Ricardo Freire são pródigos em inventar bares na Vila Madalena: Filial, Genial e Genésio. Cada um dos bares tem sua própria identidade e contam com clientela fiel e cativa, formada por jornalistas, artistas plásticos, como Paulo Caruso, músicos como o maestro Láercio de Freitas, Herminio Bello de Carvalho. Em um dos três endereços, os clientes encontram a bebida predileta ou saciam a fome com os pratos e quitutes criados pela chef Elenice Altman, esposa do Helton. Produtor musical de nomes conhecidos como as cantoras Maria Rita e Joyce. Helton teve na região os bares Clube do Choro e posteriormente o Vou Vivendo, um reduto de grandes músicos antes de inaugurar sua trinca de bares.  “Criamos o bar que queríamos ter”, resume Helton sobre os bares que eles criaram.

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