A Vila Madalena deve ganhar até o final deste semestre mais um novo espaço multimídia. O Centro Cultural Rio Verde, no dia 21 de janeiro, promoveu uma festa para o pré-lançamento do novo espaço multiuso, que terá teatro, cinema e outras mídias.
Para Guga Stroeter, um dos sócios do CCRV, “vivemos tempos de flexibilização entre o público e o privado. Enquanto a maioria das pessoas e entidades captam recursos públicos para realizarem investimentos privados, nós fazemos o contrário, realizamos um investimento privado para benefício público. E isso nos traz uma satisfação pessoal muito grande”.
O projeto arquitetônico do novo teatro é assinado por Ricardo Bellio, que tem seu escritório na Rua Girassol, a poucos metros do CCRV. O espaço multiuso contará com tratamento acústico de estúdio para não incomodar a vizinhança e estará tecnicamente preparado para receber atrações de música, teatro, dança e cinema. A arquibancada comportará até 99 pessoas e, assim como o palco, será móvel. A cena terá ainda a possibilidade de se abrir para a Praça Aprendiz das Letras, localizada logo ao lado.
A festa de pré-inauguração levou o nome de Participe do Processo. Não por acaso, já que o local ainda está em obras. Kiki Vassimon, outra sócia do CCRV explica: “o Centro Cultural Rio Verde privilegia tudo que está em processo, por isso a importância da realização deste evento em meio à construção”.
A festa de pré-lançamento teve um coquetel musicado pela discotecagem de Tita Lima. Na sequência, o público curtiu os pocket-shows de Ligiana, Álvaro Petersen, Cezar de Mercês, Juliano Gauche e banda Ladodalua. O evento foi totalmente gratuito.
O espaço terá uma acústica de estúdio e será ideal para gravações de áudio e vídeo e DVDs também. O projeto do som está a cargo de Gabriel Spazziani e Jason. O cinema digital terá equipamento da Distribuidora Rain.
Para Guga, o espaço será útil para a Vila Madalena e seus moradores. “É uma colaboração aberta para toda a diversidade musical e cultural que a Vila produz. Os bares, os ateliês e todos os que frequentam e moram no bairro precisam continuar por aqui. Será um ponto de consumo de cultura”.