Mutirão em praça da Vila

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Mutirão em praça da Vila

Um grupo de moradores e não-moradores da Vila Madalena passaram dois domingos fazendo uma verdadeira faxina na Praça José Afonso de Almeida, que fica na confluência entra as Ruas Simpatia e Aspicuelta. A ação é do grupo Mão na Praça, formado pela designer gráfica Mariana Santos.
Mariana mora na Vila Romana e trabalha na Rua Simpatia. Ela conta o que a motivou. “Eu sempre passava pela praça e via aquela sujeira e isso me incomodava. Um dia, apanhei um saco de lixo no meu trabalho e comecei a fazer uma limpeza parcial da praça. E conversando com outros amigos e moradores, decidimos nos reunir para fazer uma limpeza”. A iniciativa resultou no movimento Mão na Praça, com logotipo criado pela própria Mariana e blog na internet.
No domingo, dia 13 de fevereiro, Mariana, junto com os amigos Gustavo Henrique Queiroz e Juliana Ferrari, que não moram na Vila Madalena, deram andamento no primeiro mutirão de limpeza da praça. Nos dias que antecederam o mutirão, foram distribuídos folhetos convocando moradores a comparecer e participar do trabalho. O grupo contou com a presença e o empenho de moradores da Vila. Até despertou o interesse de Cecília Lotufo, do Movimento Boa Praça, que faz piqueniques comunitários em praças do Alto da Lapa.
Cerca de 15 pessoas participaram do primeiro domingo. Moradores recolheram mais de 200 quilos de detritos formados por garrafas de vidro e de plástico, papéis, latas de cerveja, bitucas de cigarros, revistas, jornais e outras coisas que deveriam estar no lixo ou na reciclagem, mas não na praça.
No domingo seguinte, com um número maior de voluntários, foi dia de cuidar do o paisagismo com plantio de mudas de árvores inclusive. Mas a praça apesar do mutirão anterior, tinha um volume de lixo indesejado.
Além de moradores do bairro, veio gente de outros bairros que ficou sabendo do movimento através das redes sociais. Quem pode, trouxe garrafas de água e lanches para os presentes e o trabalho terminou no início da tarde.
Para Mariana, o Mão na Praça não para por aqui. “Quero levar este tipo de trabalho comunitário para outros pontos da cidade e espero que esta praça  possa ser melhor cuidada”, diz a designer.

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