Lingerie sem auto censura

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Foto: Divulgação/Laysa Elias

Divulgação/Laysa Elias
Leninha, lingerie para todas as mulheres

Tente adivinhar: o que a vovó pode ter em comum com a neta adolescente? E a mulher plus size com a magrinha? Ou ainda a negra com a branca? Se você respondeu a lingerie, acertou na mosca! A resposta não faz sentido para você? Então dê uma olhada nos ensaios fotográficos da grife Leninha Roupa de Baixo no Instagram para entender.

Miguel e Maria Antonia, da Leninha Roupa de Baixo (Divulgação/Laysa Elias)
Miguel e Maria Antonia, da Leninha Roupa de Baixo (Divulgação/Laysa Elias)

Criada em 2016 pelo jovem casal Maria Antonia Paschoal e Miguel Aidar Rodrigues, a marca nasceu com a proposta de oferecer lingeries de qualidade, com modelos visualmente diferenciados e confortáveis e – o mais importante – que vistam mulheres do 36 ao 54, de todas as idades, de forma que elas se sintam sexys e lindas do jeito que são.

“As mulheres costumam ter uma relação muito complicada com a roupa de baixo, pois ao vestir uma calcinha ou sutiã elas normalmente têm que lidar com o tabu do corpo perfeito – barriga chapada, coxas torneadas e seios firmes – para se sentirem bem”, descreve Maria Antonia. “Quando elas não se aceitam, criam uma barreira e acham que não podem usar uma roupa de baixo bonita e sexy”.
GVM dez 2018 - Estilo - Leninha 2A ideia de desmistificar toda essa auto censura foi inspirada em Dona Leninha, avó de Maria Antonia. “Ela sempre teve um guarda-roupas repleto de camisolas longas e rendadas e de calcinhas e sutiãs bonitos. Eu cresci com esse exemplo, observando a relação muito legal que minha avó mantém até hoje com o próprio corpo e com o que veste”, diz a empresária, que abandonou a profissão de jornalista para investir no ramo de confec&cced il;ão e abrir o próprio negócio. “Isso é tão forte em mim que decidi homenageá-la batizando a marca com o nome dela”.

Todos os modelos das coleções – que incluem, além de calcinhas, sutiãs e camisolas, bodys, tops e pantalonas – são criados por Maria Antonia e confeccionados na grade completa de numeração. Para o Revéillon e o Carnaval são criadas peças exclusivas, que podem ser usadas como roupa de festa ou para pular na avenida com muito estilo. Como o conforto das peças é condição essencial, a maior parte dos modelos consiste em caleçons. Nos sutiãs, o bojo foi totalmente abolido: para dar sustentação, as peças são feitas em rendas mais largas com elástico. “O objetivo é que as mulheres comecem a perceber que precisam se guiar por elas mesmas e não pelo padrão”, justifica Maria Antonia.

Já a estratégia de vendas envolve a divulgação dos produtos em site e nas redes sociais, além da participação em diversas feiras. “Para as fotos dos nossos catálogos on line não usamos modelos profissionais, mas mulheres comuns, de todas as idades, raças e tipos físicos, para mostrar que todas podem ficar bonitas usando roupa de baixo”, explica Miguel. As vendas feitas via Internet s&atil de;o entregues por uma motogirl, que entrega à cliente um produto impecavelmente embalado. “As peças são até suavemente perfumadas”, ressalta Maria Antonia.

Com o crescimento do negócio, a estrutura física, que funcionava num quarto na casa da mãe da empresária, foi transferida para um charmoso ateliê em uma pequena casa de vila na Vila Madalena. “Aqui temos mais espaço para trabalhar e estocar as peças e podemos atender as clientes que querem experimentar a roupa com calma”, descreve ela.(Lúcia Oliveira)

Leninha Roupa de Baixo, Rua Fidalga, 515 – casa 6, Telefone 4883-2857,
www.leninharoupadebaixo.com.br, Instagram: @leninharoupadebaixo

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