Grupo Psicose, a arte de joalheiros

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Foto: Lucia Oliveira

Lucia Oliveira
Grupo Psicose, peças únicas e reforma de joias.

O Grupo Psicose, criado pela artista plástica Vera Nouer, reúne trabalhos de vários joalheiros que criam peças únicas, sob demanda dos clientes e reformadas a partir de joias desparceradas.

Quando decidiu criar o Grupo Psicose, há 15 anos, a artista plástica Vera Nouer passava por um momento de transição em sua vida. “Minha paixão sempre foi trabalhar com joias. Eu expunha meus trabalhos em feiras e outros eventos, mas queria tornar o negócio mais viável economicamente. Foi então que tive a ideia de criar um espaço onde pudesse receber clientes e expor peças feitas por mim e por outros artistas conhecidos”, lembra. “E, assim, o que parecia ser um sonho meio desvairado – daí a ideia do nome Psicose – acabou se tornando real”.

Vera Nouer e Bruno Hempel, do Grupo Psicose. (Fotos/Lucia Oliveira)
Vera Nouer e Bruno Hempel, do Grupo Psicose. (Fotos/Lucia Oliveira)

Hoje com um novo ateliê montado há seis meses na Rua Wisard, no coração da Vila Madalena, Vera trabalha ao lado do filho, Bruno Hempel. O atual espaço, além da loja na frente, onde são expostas joias criadas pela dupla e por mais cinco artistas, acomoda uma oficina nos fundos. É ali que mãe e filho desenham e dão vida às suas criações. “Nossos trabalhos se complementam”, diz Vera. “Enquanto eu gosto mais de fazer brincos, o Bruno se especializou em anéis. E, além disso, têm as peças dos designers amigos nossos, o que resulta em uma mescla interessante de estilos”.

As joias à venda no Espaço Psicose são únicas, modernas e feitas totalmente de forma artesanal, mesclando ouro, prata, titânio e cobre com madeira, pérolas e pedras preciosas. Vera e Bruno também trabalham sob encomenda, criando peças de acordo com a demanda dos clientes. “Aceitamos, inclusive, encomendas de alianças”, diz a designer. No ateliê são feitas, ainda, reformas de joias, aproveitando peças quebradas e desparceradas trazidas pelo cliente.

Estilo 7

Na oficina, as joias são moldadas “como na idade média”, compara Bruno. “Usamos alicates, maçaricos e outras ferramentas tudo manualmente. E aí é que está o diferencial das joias, pois nenhuma fica igual a outra”, explica. Cada peça leva um dia inteiro ou até mais para ser confeccionada. “Geralmente trabalhamos duas ou três peças ao mesmo tempo. Dependendo do astral do momento alternamos entre uma e outra”, diz Vera. (Lucia Oliveira)

Grupo Psicose, Rua Wisard, 74, Vila Madalena, Telefones 2645-3002 / 98768-4027, Instagram: @brunohempel

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