Horta das Corujas é exemplo de agricultura urbana

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Foto: Gerson Azevedo

Gerson Azevedo
Horta das Corujas: agricultura orgânica na Vila Madalena.

Uma horta comunitária, criada em 2011, é exemplo de convivência e aprendizado de cidadania e de como plantar sem uso de agrotóxico.

Tiago Gonçalves
Temperos, folhas para saladas, ervas medicinais estão presentes.(Foto/ Tiago Gonçalves)

A história da Horta das Corujas, pequena área cercada localizada na parte baixa da Praça Rui Washington Pereira, também conhecida como Praça das Corujas, teve início quando as jornalistas e pesquisadoras de agroecologia, Tatiana Achcar e Claudia Visoni, deram uma oficina sobre agricultura urbana. Uma página no Facebook foi criada para o contato entre as jornalistas e os participantes.

Tiago Gonçalves
As crianças se divertem e aprendem (Foto/Tiago Gonçalves)

Alguns moradores da região queriam criar uma horta comunitária e a moradora Madalena Buzzo, conselheira do Cades Pinheiros (Conselho Municipal do Meio Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Cultura da Paz), obteve autorização do então subprefeito de Pinheiros, Coronel Sergio Teixeira, Secretaria do Verde e do Centro de Controle de Zoonoses, para criar a horta nesta área da Praça das Corujas. Em julho de 2012 aconteceu a primeira reunião e, dela, 25 pessoas participaram.

Hoje, a horta comunitária tem uma grande quantidade de culturas. São ervas aromáticas, medicinais e plantas não convencionais. Dentro da área, aberta para quem quiser visitar ou plantar, há apiários de abelhas jataí, cacimbas de água (não potável, porém podem ser usadas para a rega das plantas), composteira de adubo orgânico usado na própria horta. Não há regras para participar da horta, nem horário, nem “chefe”. Todos são voluntários. “Qualquer um pode vir para plantar, colher e também ajudar na manutenção da horta. O que não pode é plantar nenhuma árvore e nem flores. Quem quiser vir para colher, que colha as folhas que precisa sem arrancar o pé da planta!”, explica Claudia, que vem várias veze s por semana para fazer a rega das plantações (quando não chove) e a manutenção.

Gerson Azevedo
Claudia fazendo a manutenção e plantio. (Foto/Gerson Azevedo)

A horta, além de alimentar, também é um estímulo ao convívio social e à educação ambiental. Workshops, troca de sementes e mudas e mutirões são realizados na horta (o mais recente foi no dia 9 de dezembro). Muitas outras hortas foram criadas inspiradas neste espaço comunitário. Segundo Claudia “a melhor forma de aprender a plantar é colocar a mão na terra!”.

www.facebook.com/pages/Horta-Das-Corujas

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