Homenagem com poesia

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Com leitura de textos em prosa e verso, a memória do pintor e historiador Benedito Calixto foi reverenciada no dia 30 de maio, véspera do aniversário de morte do célebre pintor nascido em 1853. O evento aconteceu no Espaço Cultural Alberico Rodrigues na praça que tem o nome do homenageado que se tornou um importante personagem da história da cidade e do Brasil.
Organizado pelos escritores Alberico Rodrigues e Flávio Viegas Amoreira, a leitura teve como convidados Cláudio Willer, Lucius de Mello, Marcelo Ariel, Felipe Stefani, Gaby Kirsch, Ronaldo Cagiano, Carlos Pessoa Rosa e participantes do projeto “Dulcinéia Catadora” da Vila Madalena, que no dia seguinte (31) fizeram o lançamento de livros de Plínio Marcos, na feira de Artes da Praça Benedito Calixto que acontece aos sábados, a partir das 14h.
O cartunista e caricaturista Paulo Caruso e o artista do grafitti Eduardo Kobra finalizaram o muro da fachada da sede da Associação dos Amigos da Praça, retratando a feira com destaque para o patrono da praça, o pintor Benedito Calixto.
Nascido em Itanhaém, no litoral paulista em 1853, Benedito Calixto de Jesus iniciou sua carreira artística em Brotas, interior de São Paulo, como autodidata. Realizou sua primeira exposição individual em 1881 e em Santos faz a decoração do teto do Teatro Guarani. Em 1883, viaja a Paris para estudar desenho e pintura. Estuda na Academie Julien como aluno de Gustave Boulanger, Jules Lefébvre, Robert Fleury e Bouguereau. Volta ao país em 1884 e fixa residência em Santos e depois em São Vicente. No ano de 1895, publica A Vila de Itanhaém, o primeiro de uma série de livros relacionados à história, etnografia e arqueologia do litoral paulista. A partir de 1909, realiza decorações e murais em igrejas e conventos do interior de São Paulo. Participa da 1ª. Exposição de Arte Brasileira, promovida pelo Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, em 1911. Seus trabalhos como decorador de igrejas e teatros podem ser vistos nos murais das catedrais de Santos, Ribeirão Preto e nas igrejas de Santa Cecília, da Consolação e de Santa Efigênia, em São Paulo e do Teatro Guarani, em Santos.

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