Todo mundo quer o céu, mas não agora

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Há uma desordem mental no ar do País. Não sei se é uma virose, ou de origem bacteriana, mas o fato é que se alastra velozmente. Isso pega, portanto. Até as notícias na imprensa vêm contaminadas. Parece que abriu uma fenda entre o mundo real e o sonho de nação. Exalando permissividade, violência e burrice.

Recentemente o presidente da República escolheu o Raoni, líder dos índios kaiapó, como seu maior inimigo. Ora, aonde está a razão numa coisa dessa? Qual o perigo que ele representa? Ao contrário, ele encanta por ser o símbolo de uma cultura original.

E ainda nessa onda tivemos a revelação de Rodrigo Janot, ex-procurador da República, que entrou no tribunal para matar o ministro Gilmar Mendes e o dedo de Deus o impediu. Dizer isso por que?

Esses são exemplos na parte de cima. Mas quando baixamos a observação vemos que em todos os níveis acontecem coisas escabrosas. E você busca um diálogo para entender o que está havendo com a nossa cabeça. Todos continuam querendo o céu, mas não agora. Agora estamos ocupados em desordem.

José Luiz de França Penna, Presidente de Honra do Centro Cultural Vila Madalena

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