Nada se cria? Nem tudo se transforma…

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Um orelhão coberto por uma trepadeira na esquina das Ruas Rodésia com Harmonia, causa espanto e admiração a todos que por ali passam. Como um objeto de desejo das comunidades, pode ser abandonado? O CELULAR MATOU O ORELHÃO. Não lhe deram qualquer chance de evolução. De se transformar em outra coisa. Aliás o tempo está desse jeito. Algumas coisas simplesmente desaparecem. A máquina de escrever por exemplo. E tantas outras traquitanas. E o que é pior. Os profissionais que as operavam, desapareceram também. Aonde foram parar os linotipistas, os tipógrafos e os datilógrafos e seus cursos.

Em alguns casos, como o disco long-play, ainda se ouve notícias, colecionadores apaixonados, lojas especializadas e preço alto. Também nas roupas, a moda vai e volta. No transporte, as bicicletas resistem bravamente, se modernizam. Esses são exemplos de objetos que perduram ao longo dos anos, se transformando.

E nada se cria? Além da fascinante revolução trazida pelos computadores, na comunicação e robótica, permanecemos com o País meio sem rumo. A essa altura não sabemos que caminho político tomar. E atordoados pelas denúncias de corrupção sistêmica, a sucessão presidencial não se impõe. Mas um movimento importante acontece pelas mãos da população paulistana… O Carnaval de rua. Imagine que do túmulo do samba, como a chamou Vinicius de Morais, São Paulo agora quer ser a pátria do Carnaval. Isso é que é criatividade. Durma com um barulho desse.

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