Com a bola toda

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Quando tudo emperra e nada acontece, o lance é mudar o jogo. Dilmas, Cunhas, Temers, Aécios e coxinhas que se acham prejudicados, petistas que se acham os verdadeiros esquerdistas, a corrupção que rói os três poderes da nação e que brota em todos partidos políticos vira o reboque das empreiteiras.

 

Até mesmo o futebol profissional padece da mesma doença. Mudar os holofotes e iluminar outros campos se faz necessário. Foi da várzea que sempre surgiram nossas estrelas dos gramados. Das pequenas agremiações aos grandes times, muitos encurtaram essa distância, com talento e raça ergueram taças e sobre elas escorreram lágrimas da origem humilde de onde vieram e brotaram.

 

Leonardo Malhão, o conhecido Seu Nardo da Vila Madalena (o único de boné, à direita da foto) sempre foi aquele que nunca deixou de se dedicar ao futebol de várzea. Assim como o Dimas Pimenta, o Gê, o Aldo (de camisa vermelha), filho do Militão, e tantos outros. Agora o Serepi, Sociedade Esportiva e Recreativa Pinheirense, completa 60 anos. O Serepi jogou com todos os times da Zona Oeste, União Operária depois 1º de Maio, 7 de Setembro, Leão do Morro, Vasquinho e por aí a fora. Nosso brinde ao Serepi, que continua fazendo a bola rolar através dos anos e a alegria brotar novinha nos ramos de grama.

 

pedrocosta.pira@uol.com.br

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