A fábula do perde ganha

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A fábula do perde ganha

Neste mês, em toda mídia se fala os horrores da ditadura. Foram 21 anos de regime autoritário. Demonizando o contraditório para justificar a barbárie, os crimes de sangue e toda sorte de repressão. Justo num povo com ideais tão claros de liberdade e paz. Não que fosse por isso, mas pelas vocações já citadas, entramos no mais longo período de abertura política da vida republicana. São quase 30 anos. E o desafio do caminho dessa abertura política até uma democracia estável ainda é longo. Vamos caminhando.

Quando desembarcamos na Vila Madá, jovens artistas e intelectuais, eram os anos mais duros, início da década de 1970, onde eram temerosas quaisquer movimentações nas ruas da cidade e do País, por conseguinte. E fomos forçando os limites. A Feira da Vila foi um instrumento disso. Hoje a Vila é uma referência transformadora da cidade. Para chegarmos aqui, tivemos muitos aliados e a mesma quantidade de desafetos. Parece que aliados, além de mais força, é que merecem ser lembrados.

Tinha um jornal do bairro que nos apoiou muito. Criando compromisso com nossa causa e a lealdade pessoal com o time que escrevia, vendia publicidade e pensava o jornal, veio naturalmente. Como o sucesso é imperdoável, logo as dificuldades operacionais ficaram imensas. O dono contra o time. Não precisa dizer quem venceu… e foram todos demitidos. Da Pedroso de Morais, onde era o jornal, até a Girassol, no Centro Cultural, foi um pulo. Pulo que gerou o Guia da Vila, para melhorar muito a comunicação entre nós. E hoje publica a edição de número 200. Tal a justeza do seu caráter e a propriedade da sua informação, para explicar esse feito. Edição 200 não é pra qualquer um. É pra quem de fato fez por merecer. VIVA O GUIA!

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