Gato é tudo de bom

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Não tão populares como os cachorros, os gatos estão cada vez mais sendo preferidos como animal de companhia. 

Esse crescimento se deve a um conhecimento maior sobre seu comportamento. Para muita gente, é um animal mais fácil de cuidar e tão amoroso e companheiro. Quem tem, só elogia.

A população brasileira de gatos tem crescido 8% nestes dois últimos anos. Enquanto isso, o número de cães cresceu 4%. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o país tem quase 20 milhões de gatos e 35,7 milhões de cães. O Brasil tem a quarta maior população de gatos do mundo.

“Os gatos são tão amorosos como os cachorros”, afirma a médica-veterinária Juliana Maria Naves Rocha, da Entre Patas e Pelos, pet shop e clínica veterinária que está na Vila Madalena há mais de uma década. Juliana tem especialização em gatos e é dona de três: Benedito, Rosinha e Leopoldo que tem necessidades especiais.

Para quem quer levar um gato para casa o cuidado é o mesmo para os outros pets. “É um ser vivo, precisa de alimentação, cuidados e atenção. Vivem vários anos e cada animal tem suas características próprias. Quem não está preparado para cuidar de um pet, é melhor não ter. Mas ele retribui todo o carinho que recebe”, afirma Juliana.

Animal menos submisso ao homem e mais independente do que os cães, os gatos não necessitam de passeios regulares como os cachorros. Juliana explica que eles precisam ter um cantinho definido para alimentação (ração e água à vontade) e as necessidades fisiológicas. Neste último item, uma caixa de areia é a solução mais prática e higiênica.

Para evitar que esses graciosos animais detonem seus móveis, Juliana recomenda que o dono tenha um lugar onde o gato possa afiar suas unhas. “Pode ser um pequeno poste que se encontra facilmente em pet shops. Se ele não tiver um local para brincar, ele vai procurar alguma coisa como um sofá ou algo parecido”.

Diferentemente do cão, o gato não precisa de banhos constantes como o cão. Mas necessita ter as vacinas em dia para ter uma vida saudável. A veterinária recomenda que o animal seja castrado nos primeiros seis meses de vida. “Assim, o gato fica mais tranquilo e no caso dos animais que moram em casas, ele não foge para a rua.”

Quem é alérgico não pode, é claro, ter gato. A veterinária lembra que o problema está na saliva do gato e não no pelo. “Como ele gosta de se lamber, a saliva fica no pelo e para quem é alérgico, não é recomendável”.

O pet shop Entre Pelos e Patas, sob a direção de Patrícia Knoplich, tem uma completa linha de rações premium, para gatos e cães. Para os animais, brinquedos, caminhas, roupas, coleiras e outros itens.

Tem delivery para banhos e conta com uma clínica veterinária.

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