Dança da inclusão|inclusão

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Fernanda Amaral

Fazer da dança, instrumento de inclusão de pessoas com ou sem deficiências físicas e/ou motoras, idosos, crianças e quem quiser se juntar ao grupo. Esse é o propósito de Fernanda Amaral. Depois de duas décadas vivendo fora do país, retorna ao Brasil com todo o gás.

Bailarina, coreógrafa e professora de dança e especializada em ability dance, método criado em 1987 pelo coreógrafo americano Alito Alessi.  

Fernanda, gaúcha de Porto Alegre (RS), dança desde os quatro anos. Veio adolescente para São Paulo para estudar teatro e dança. Morou com os tios na Vila Madalena e neste retorno escolheu o bairro para morar novamente. Conta que a filha Luana, de quatro anos, foi a razão de voltar ao país. 

Fez cursos de consciência corporal com Klaus e Rainer Vianna. Nesta época, participou de vários espetáculos de dança e  fez preparação de atores para a TV Globo. A dança a levou para Parati (RJ) onde conheceu a coreógrafa norte-americana Victoria Marx com quem foi estagiar em Nova York. A partir daí, o mundo se abriu para ela. “De Nova York fui para a Londres, fazer um estágio na escola The Place e fui ficando por lá”.

Um acidente a deixou com um dedo do pé quebrado por algum tempo. “Foi aí que conheci o trabalho de Pina Bausch (1940–2009) que trabalhava com todos os tipos de bailarinos. Entrei na companhia dela e excursionamos por vários países europeus”. Em uma dessas apresentações fui para Cardiff, no País de Gales, “era para ser um final de semana. Fiquei quase 20 anos”, conta. Lá, em 1993, criou a Patuá Dance Ability. “Faço da dança um modo de incluir todo mundo, não importa a deficiência ou a limitação, importa é o movimento corporal acessível a todos”.

Em 2009, Fernanda ganhou o prêmio  Bonnie Bird, “pelo conjunto do trabalho”.

Atualmente ministra um curso gratuito de dança no MAM (Museu de Arte Moderna), com aulas às quartas-feiras, das 13 às 16h. Informações pelo tel. 5085-1314 ou igualdiferente@mam.org.br

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