D’Arthur|em nova casa

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Ambiente descolado no D’Arthur

Um espaço descolado onde diferentes manifestações culturais tomam forma mudou de endereço no final do ano que passou, mas continua em território amigo: trata-se do D’Arthur Bar, refúgio boêmio que saiu da Rua Arthur de Azevedo, onde ficou por dois anos, para a Rua Rodésia.
A reportagem foi conhecer as novas instalações da casa onde anteriormente funcionava uma quitanda e um restaurante de comida natural. Márcia Santiago é responsável pela direção do bar, juntamente com o sócio Mário Roque Bonini, economista que agora se aventura no setor de entretenimento.
Márcia conta que ter um espaço onde seria possível acolher diferentes atividades de expressão artística era um sonho antigo e acalentado por mais de uma década. Quando o local foi inaugurado, uma programação rica e diversificada marcou a identidade do bar. Ao longo de dois anos, a casa promoveu saraus de poesia e literatura com trabalhos de escritores como Clarice Lispector, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Camus e outros.De quinta a sábado a casa abriu espaço para música ao vivo e, segundo a empresária, esse foi um atributo que deu muita satisfação ao pessoal que trabalha no bar, porque, conta, “a intenção de oferecer esse tipo de atração foi difundida naturalmente e os músicos acabaram descobrindo a casa e optando por se apresentar ali”. Até hoje fazem parte da programação atrações com os músicos Ralph Warren, guitarrista americano que há três anos está no Brasil. Outro nome da casa é Jazz John, músico veterano amante do chorinho, bossa nova e outros ritmos latinos.
Além da abordagem cultural do bar, no cardápio há boas opções de iguarias de boteco paulistano e cozinha variada que passeia entre porções de quitutes, sanduíches, massas e risotos.
Para o mês de janeiro, o bar trabalha com uma programação especial: além de ouvir boa música, o leitor vai conhecer um lugar aconchegante para bater um bom papo, folhear revistas, apreciar cenas de filmes especialmente escolhidos pelas imagens e curtir a leitura da peça Calabar, de Chico Buarque. Não dá para perder.

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