Poesia invade metrô

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Ler um poema antes do embarque

A estação Vila Madalena do Metrô agora também tem espaço para a poesia. Desde o dia 20 de outubro, o vaivém dos usuários do metrô ficou mais interessante com a parada de alguns minutos para ler e apreciar os poemas que foram afixados pelos corredores e no hall principal da estação.
Toda a Linha 2-Verde do Metrô passa a exibir alguns dos poemas mais representativos da língua portuguesa. Outras sete estações e os trens da linha também receberam os textos.
O projeto Poesia no Metrô busca utilizar espaços públicos para difundir a arte e provocar nos usuários o interesse pela leitura. Nessa primeira etapa foram selecionados 42 poemas que ficarão expostos durante três meses, por meio de adesivos em tamanhos grandes, para serem lidos mesmo a distância. No total, estarão em 34 pontos das estações da Linha 2-Verde, além do interior dos seis novos trens.
O público estimado para a exposição é de 420 mil pessoas, usuários e frequentadoras das estações da linha. No ano que vem, serão 3,5 milhões de espectadores diários, pois a mostra será estendida a todas as estações do metrô paulistano.
A expectativa é que a segunda etapa comece em janeiro de 2010, ocupando espaços fixos usados para exposições de poemas. A ideia é ter edições temáticas, como, poetas contemporâneos paulistas, poesia popular brasileira, entre outros.
Entre os 21 autores selecionados estão Camões, Alphonsus de Guimarães, Gonçalves Dias, Augusto dos Anjos, Castro Alves, Olavo Bilac, Fernando Pessoa, Florbela Espanca e Carlos Drummond de Andrade, que teve seu poema Amar afixado na imensa parede do hall principal da Estação Vila Madalena do Metrô. Vale gastar alguns minutos para apreciar o poema. Pelos corredores de acesso da estação há poemas de Fernando Pessoa, Camões, Augusto dos Anjos.
A idealização do projeto é de Carlos Figueiredo que, juntamente com o poeta Cláudio Willer, fez a seleção dos poemas. A direção de arte da mostra é do artista plástico Antônio Peticov.

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