Um CD de grife

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Uma das confecções mais charmosas da região é também uma das mais criativas e bem-sucedidas em seus projetos institucionais. A Marc Lab, conhecida por suas roupas com elasticidade, acaba de lançar um CD de composiões exclusivas para a marca.
Marco Sandoval, proprietário e designer da confecção, acreditando no poder de identificação de uma música de qualidade com o produto e conseqüentemente com o público, resolveu desenvolver um repértório que acompanhasse o estilo da loja. “Som e aroma sempre diferenciaram o nosso atendimento, porém não tínhamos nada autenticamente nosso”, lembra.
A proposta veio ao encontro do trabalho desenvolvido pelo maestro panamenho, radicado no Brasil desde 1978, Edwin Pitre. Especializado em rítmos afro-caribenhos e sul-americanos, que são a expressão da sensualidade, após duas décadas como líder do grupo Som Caribe, o músico segue carreira solo e faz parte de uma tendência musical chamada de “bandas de um homem só”. Sozinho, ele compõe utilizando baixo, piano e equipamentos computadorizados como teclado eletrônico (midi) e percussão (loops). “Percebemos a facilidade de gravar um CD e nos unimos neste projeto”, diz Marco.
A partir daí, Edwin, que é formado em regência e atualmente faz doutorado, dedicando-se à pesquisa de música afro-índigena colombiana e panamenha chamada “cúmbia”, de compasso muito próximo ao forró brasileiro, criou 12 faixas para a Marc Lab, mesclando seu estilo diferenciado ao que Marco propõe ao seu público. “São músicas para dançar juntos. Algo bem anatôminco como as peças da Marc Lab”, observa o designer.
O resultado ficou tão bom, que Marco já pensa nos próximos lançamentos. “Talvez o segundo CD saia no final do ano. Um cantor célebre prometeu gravar uma faixa exclusiva”, adianta, sem revelar a surpresa.
Desde a inauguração há 3 anos, música sempre esteve associada à Marc Lab por meio de patrocínios a eventos musicais e artistas como Nuno Mindelis, por exemplo. Espetáculos de teatro e e esportistas também tiveram seu nome vinculado à marca, assim como ONGs que treinam costureiras e recebem retalhos da confecção. “Acredito que podemos agir corretamente com o meio ambiente, pela qualidade de vida e pela cultura, porém, nem sempre a Marc Lab contribui como gostaria”, finaliza.

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