Preservando a qualidade

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Kelly Monteiro
A primeira edição do Guia da Vila Madalena com o papel que se baseia nos conceitos de ecoeficiência, produzido pela Votorantim Celulose e Papel (VCP), causou surpresa aos leitores e anunciantes. A repercussão da novidade mostra que a preocupação com a preservação do meio ambiente ainda divide opiniões, e uma publicação como o Guia da Vila, ao inovar usando um papel de qualidade e custo superior aos outros utilizados nas edições anteriores, também mexe com idéias e sentimentos.
Um dos primeiros pontos a esclarecer é que o papel ecoeficiente é bem diferente do papel reciclado. Este último é feito a partir de outros papéis ou fibras naturais trituradas, muitas vezes sem se basear em princípios reais de conservação ambiental. Para a produção do papel ecoeficiente, a VCP segue compromissos assumidos mundialmente com o desenvolvimento sustentável ao assinar a Declaração Internacional sobre Produção mais Limpa, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Este compromisso visa preservar o meio ambiente desde o plantio da muda de eucalipto até a entrega do papel pronto para uso.
Ao se falar em ecoeficiência, se quer dizer: papel produzido com o uso racional de matéria-prima, visando o equilíbrio dos elementos água, ar, energia, terra e pessoas. A primeira vantagem do papel ecoeficiente é que ele é feito com o mínimo de água, recurso cada vez mais escasso no Planeta. Para produzir uma tonelada de celulose, muitas empresas empregam em média 50m³ de água, enquanto a VCP aplica cerca de 30m³ para produzir a mesma quantidade. Além disso, reaproveita 85% da água usada no seu processo produtivo.
Outro diferencial é que a matéria-prima do papel ecoeficiente advém de florestas de eucalipto cultivadas de forma sustentável. Elas absorvem gás carbônico e contribuem para melhorar a qualidade do ar e diminuir o aquecimento global. Mais de 40% destas áreas florestais são preservadas de forma permanente. O cultivo de plantações renováveis de eucalipto é realizado em áreas próprias da VCP, 100% plantadas para esta finalidade. 40% são preservados como mata nativa, garantindo 20% do que restou da biodiversidade (fauna e flora) da Mata Atlântica no território paulista.
Como se não bastasse, a ecoeficiência ainda incentiva a agrossilvicultura, que é o cultivo do eucalipto com outras culturas (melancia, trigo, girassol, milho, etc.), além da criação de gado aproveitando a terra como pastagem. Tudo isso aliado à alta tecnologia: o processo de branqueamento de celulose com oxigênio (conhecido como Elemental Chlorine Free – ECF), isento de cloro elementar, e um sofisticado sistema de queima de gases nas unidades industriais da VCP também reduzem significativamente os impactos no meio ambiente.
Ou seja, ecoeficiência também quer dizer responsabilidade sócio-ambiental, envolvendo reaproveita- mento de materiais e desenvolvimento de programas especiais para a sociedade.
Por estes motivos, a Página Editorial, em parceria com a VCP e a Multiformas Soluções Gráficas Integradas, escolheu o papel ecoeficiente para o Guia da Vila. Afinal, a publicação de maior sucesso no bairro também tem responsabilidade social e prima pela qualidade. Renata Thomé, proprietária do Armazém Vila Goa, diz que utilizar o papel ecoeficiente foi um avanço da Página Editorial, mostrando profissionalismo e interesse em ser atual. “O Guia se preocupou em trabalhar com este material. As grandes empresas já estão usando este papel, o que demonstra inovação”. Renata acrescenta sobre o anúncio colorido do Vila Goa: “Ficou mais rico; não houve alteração nas cores, o papel fosco valorizou muito mais o produto. As dicas ficaram melhores, mais vivas e destacadas”.
Quem também achou que a mudança foi positiva foi o presidente do Centro Cultural Vila Madalena e presidente Nacional do Partido Verde (PV), José Luiz de França Penna. Ele acompanha a evolução da publicação mais charmosa do bairro desde a primeira edição e avalia: “O Guia sempre foi avançado, por isso usar este papel foi mais uma mudança bacana”.
Para Soraia e Neide Cavalcante, proprietárias da multimarcas Ponta da Villa, o Guia está simplesmente renovado. “Sabemos que muitas pessoas não estão preocupadas com a natureza, mas é preciso prestar mais atenção nisso. O Guia da Vila está perfeito e cada dia mais grosso”, lembra Soraia.
A preocupação com o meio ambiente é reforçada por Angelina Morais, proprietária da Papelaria do Tio. “O Guia está mais bonito, melhorou muito. Pelo papel não ser branco, está muito mais agradável de ler”. E finaliza: “Gosto de colocar anúncios em veículos de qualidade”.
Inovador, útil, criativo e preocupado com a qualidade de vida e o meio ambiente: este é o seu Guia da Vila.

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