A revolução da bioplastia

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As áreas de estética e medicina evoluem rapidamente. Assistimos a revolução do botox, do laser, da lipoescultura, dos preenchimentos, e agora uma nova evolução começa a ocorrer. É a chamada bioplastia, a plástica sem cortes, que pode ser aplicada no rosto e no corpo. Essa novidade já chegou Vila Madalena, fruto de uma parceria entre o dentista José Sartoretto e o cirurgião plástico Leandro Junqueira.
Porque não apresenta cortes, porque não necessita grandes anestesias, por ser possível voltar para as atividades de imediato, e principalmente pelos bons resultados a bioplastia trás para a estética facial a mesma tendência que se observa em todos os campos da medicina: os tratamentos minimamente invasivos. Dividida em três grandes áreas, a bioplastia pode ser feita para realçar a aparência, para rejuvenescer, já que pode modificar os volumes faciais, corrigir sulcos e rugas, e também para corrigir a forma do nariz, o volume dos lábios, o queixo retraído e a mandíbula, por exemplo. Tudo isso sem intervenção cirúrgica.
Segundo Sartoretto, é um procedimento para se conseguir a estética mais perfeita possível. “Há casos que não se consegue corrigir só com o tratamento odontológico, precisa de uma complementação”, diz, lembrando que esse tratamento também está relacionado à saúde, porque se a pessoa tiver uma disfunção de um lado da mandíbula, por exemplo, irá ter a musculatura de um lado do rosto mais desenvolvida do que o outro. “Quase toda pessoa tem um problema na face em função de dente. Uma obturação que ficou um pouco mais baixa, pode deixar o lábio torto”, acrescenta.

PMMA

O material utilizado na bioplastia é o PMMA, ou metacrilato, uma substância aceita biologicamente e que é utilizada em medicina desde 1950. Começou sendo utilizado em prótese de quadril, posteriormente em lentes utilizadas dentro do olho, aderentes cirúrgicos, e mais recentemente como implantes estéticos. O PMMA utilizado em estética é preparado especialmente para este fim, com microesferas de tamanho padronizado que confere as propriedades necessárias para o implante na face e no corpo. Cada região recebe concentrações determinadas do produto, que é disponível em três concentrações, 2%, 10% e 30%. O PMMA que é biocompatível pode ser colocado junto ao osso e moldado de acordo com o formato desejado, que é desenhado previamente, e vai aderir ao osso e tecidos adjacentes. Pode ser colocado no músculo, como nos aumentos glúteos e pode ser colocado na tecido gorduroso e na pele, para tratar rugas e sulcos. Esta mobilidade do material o fez ser escolhido para ser utilizado na bioplastia.
Leandro observa que a bioplastia é feita no próprio consultório e é bastante simples. “Usa-se um anestésico tópico e não há contra indicações”, explica. Usando-se microcânulas que não lesam vasos e nervos, todos os tratamentos são realizados através de micropunções, sob a pele, junto as estruturas do corpo, sem qualquer corte e sem a necessidade de suturas. E o paciente retorna para casa imediatamente ao final do procedimento. Embora possam permanecer alguns sinais transitórios do tratamento, se o paciente quiser, pode voltar para suas atividades no mesmo dia, pode viajar, trabalhar, e ter suas atividades normais. Ou seja, a bioplastia é mais um benefício da ciência em prol da estética.

Fonte: www.naturele.med.br

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